Na última segunda-feira (28/11), Emerson Curipallo, juiz da Unidade Criminal de Santo Domingo, soltou uma liminar que permite ao ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, sair da prisão ao fim da tarde.
Segundo as medidas cautelares, Glas deve ir à Penitenciária Litoral, que fica na cidade de Guayaquil, uma vez por semana e não pode sair do país.
Essa liberdade condicional só foi possível depois de uma decisão judicial de 10 de novembro. O Tribunal de Apelações da Corte Nacional de Justiça anulou a pena contra Jorge Glas, que era estimada em oito anos de reclusão. A medida também ajudou outras cinco pessoas envolvidas no caso, que ficou conhecido como Caso Singue.
Os magistrados do Tribunal alegaram, por unanimidade, que o processo legal e o direiro de defesa dos acusados foram violados.
Edison Loaiza, advogado que defende Glas, denunciou que o Ministério Público do Equador organiza uma operação de lawfare contra o ex-vice-presidente, numa situação semelhante a que foi vivida pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil.