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Abaixo o Estado de Israel

Por um Estado Palestino laico, democrático e multinacional

Israel atua como uma verdadeira polícia no Oriente Médio

O Estado de Israel é uma abominação criada pelo imperialismo que oprime brutalmente os palestinos e os demais povos do Oriente Médio todos os dias. É uma base política do imperialismo em uma das regiões mais importantes do planeta, o que faz a sua população sofrer de forma descomunal pela opressão da burguesia internacional, que está disposta a fazer tudo para manter o seu domínio. Apesar da situação terrível, a política a ser defendida não é complexa: a criação de um Estado Palestino, laico, democrático e multinacional, ou seja, que abrigue de forma igual todos os cidadãos independentes de qual religião ou étnica. A grande questão é que este é o extremo oposto do regime que existe atualmente em Israel.

Resumindo rapidamente a história da Palestina, no século XX ela havia se tornado uma colônia sob o domínio do imperialismo inglês. Até a década de 1940, houve uma grande resistência da população árabe em defesa de sua libertação nacional. Ao mesmo tempo, um movimento nacionalista peculiar, dos judeus da Europa, defendia a criação de um Estado, o sionismo. Muitos imigraram para a Palestina antes da criação de Israel. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o movimento sionista se fortaleceu muito, a ONU foi fundada e a criação do Estado de Israel, no território da Palestina, se tornou uma política do imperialismo.
Metade do território foi ocupado em 1948 no que ficou conhecido como a Naqba, a catástrofe, em que centenas de milhares de palestinos foram despejados de suas terras e expulsos para outras regiões do país ou para campos de refugiados nos países vizinhos. A criação de Israel foi um processo extremamente violento apoiado tanto pelo imperialismo quanto pelo stalinismo, com o amplo apoio em forma de armas dessas potências que impediram que os árabes, que entraram em guerra contra Israel imediatamente, impedissem sua criação.

Foram 20 anos de divisão do país entre Israel e Palestina, contudo, em 1967, os israelenses invadiram a Palestina a ocupando militarmente e criando o regime fascista que existe até os dias de hoje. Com o passar das décadas, as áreas invadidas foram sendo ocupadas pelos israelenses e as habitações de palestinos foram se tornando verdadeiros campos de concentração. Foram criadas enormes muralhas com torres de guarda protegendo condomínios de luxo enquanto os palestinos são assassinados pelo exército israelense todos os dias.

A repressão é brutal, todos os movimentos de libertação nacional que surgiram tiveram diversas lideranças assassinadas, as cidades palestinas são bombardeadas constantemente, uma enorme parcela da população já foi presa e torturada, não há água potável em um enorme pedaço do território, a faixa de gaza sofre um bloqueio há décadas, não é permitido nem pescar, as margens do rio Jordão foram completamente tomadas pelos colonos de Israel. A realidade é que os palestinos vivem em verdadeiros guetos ao estilo da Alemanha Nazista.


Ao mesmo tempo o Estado de Israel recebe um financiamento bilionário todos os anos do imperialismo. Ele é o principal aliado dos EUA da região e serve de base para a opressão não só dos palestinos mas de todos os países que não estão sob o domínio dos capitalistas internacionais. Em 1967 os Israelenses atacaram os governos nacionalistas do Egito, da Síria e da Jordânia. Em 1982 invadiram o Líbano e o ocuparam por 20 anos, de onde foram expulsos pelo Hezbollah. São uma das principais forças de combate ao Irã desde a revolução de 1979 e desde 2011 participam da guerra na Síria na tentativa de derrubar o governo de Assad assim como de todos os governos nacionalistas que surgiram com a primavera árabe.

Israel opera como uma base militar dos EUA no oriente médio, um território muito importante visto que manter seu controle sobre os países de maioria árabe ou persa se torna cada vez mais difícil. O Irã derrubou a ditadura pró imperialista em 1979, o Iraque desafia os EUA desde a década de 1990, na Síria os EUA não conseguiram derrubar o governo mesmo com 11 anos de guerra, no Afeganistão a derrota em 2021 foi vergonhosa. Dos grandes países do Oriente Médio resta a Arabia Saudita e o Egito, em que existe uma brutal ditadura e pelo levante generalizado dos povos árabes não é uma situação estável.

Israel por sua vez é o baluarte reacionário da região, é um regime artificial sustentando pelo imperialismo que já teria deixado de existir sem esse apoio desde a guerra de Yom Kippur em 1973 em que houve intervenção direta dos EUA para que os árabes não vencessem. A opressão dos palestinos é uma das mais brutais em toda a história da humanidade e a opressão geral dos árabes e demais povos do oriente médio, principalmente nos regimes apoiados pelos EUA, não fica muito atrás. Tamanha abominação política não deve seguir existindo, é preciso defender uma alternativa que leve ao fim do Estado de Israel.

Somando-se os palestinos e os israelenses que vivem na Palestina mais os refugiados chegamos a cerca de 18 milhões de pessoas. A solução não é massacrar ou expulsar todos os israelenses que lá habitam no dia de hoje mas de criar um Estado da Palestina laico em que todos tenha todos os seus direitos democráticos. É preciso derrubar a ditadura imposta pelo imperialismo e libertar a nação para que os milhões de palestinos, que são tratados como judeus na época da Alemanha nazista, possam governar o país em conjunto com a minoria de judeus, que devem ter todos os seus direitos respeitados mas sem manter os seus “privilégios” absurdos que possuem nos dias de hoje.

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