O Rei do Futebol, o esporte mais popular do mundo, foi uma inspiração para trabalhadores em todo o Brasil, o país do futebol. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, teve homenageado com seu apelido, seu nome de guerra, uma variedade de coisas relevantes à vida do povo.
Entre ocupações de moradia nas cidades e terra, Pelé deu nome a várias, como a Ocupação Pelé, em São Paulo.
No estado de São Paulo, na cidade de Salto, o prefeito Jesuíno Ruy, após a vitória do Brasil na Copa do Mundo em 1970, homenageou toda a cidade com nomes de membros da Seleção, incluindo os 22 jogadores, o técnico Zagallo e o massagista Mário Américo, além de homenagear o local da Copa, com o nome do México, da cidade onde a Seleção Brasileira ficou hospedada, etc. Depois do feito, sofreu pressão da opinião pública para reverter as mudanças e apenas um nome ficou: Rua Edson Arantes do Nascimento, rebatizada para Rua Pelé, em 1985, um nome mais conhecido.
Pelé ainda é um nome utilizado como apelido em movimentos de trabalhadores, comumente atribuído a lideranças, como o Pelé da Liga dos Camponeses Pobres em Rondônia, um de seus fundadores naquele estado. O líder camponês completou aniversário de falecimento no último dia 8 de dezembro, quando morreu por problemas de saúde em 2021. Aos 52 anos, Pelé, baiano de nome José Fonseca de Araújo, sofreu uma série de atentados e participou de inúmeras ocupações terra, conforme nota da Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres, de 9 de dezembro de 2021.
Não só isso, o Rei Pelé ainda dá nome a conjuntos habitacionais entregues para suprir a falta de moradia, como o Conjunto Habitacional Pelé II, em Santos, e a becos e travessas, como a Travessa Pelé, em Salvador.