Muito se falou contrariamente de Pelé em relação às suas posições. Um setor da esquerda pequeno burguesa constantemente faz ataques contra personalidades brasileiras fora do futebol e Pelé não estaria fora desta. Acusações de que o Rei jogou a Copa do Mundo em 1970, em meio a ditadura militar de Médici, os famosos anos de chumbo, fazem parte deste caricato setor.
Pelé, com a rara exceção, de ministro dos esportes, em nenhum momento da sua carreira se propôs a fazer campanha diretamente política, o que faz, que ele de fato nunca tivesse sido um político por sua natureza e sim o jogador de futebol mais famoso do planeta terra.
Contudo, mesmo quando exerceu alguma função política defendeu o povo brasileiro, em uma posição muito forte em relação aos bancos, no ano de 1966, Pelé defendeu uma CPI do povo: “Eu, na minha ignorância, acho que a CPI não devia ser de político, devia ser do povo”, afirmou. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) é um instrumento de investigação exclusivo do Legislativo. A “CPI do povo”, como disse Pelé, seria integrada por “uma pessoa de cada camada da sociedade”, como um advogado e um médico.
“Seria mais certo assim, porque o dinheiro que sumiu é do povo”, afirmou. A medida evitaria também “interesses de proteção partidária” e a repetição de problemas como os da comissão parlamentar que investiga os bingos. “Criamos a CPI e vejam o que aconteceu: os próprios deputados foram achacar os donos das casas de bingo”, disse Pelé.
Contudo, o rei do futebol, reclamou das críticas que costuma receber por suas declarações: “Todas às vezes que falo o que sinto de coração dá polêmica”, em uma situação típica de perseguição por opiniões que de fato tem todo um sentido políticas, porém toda a burguesia, por toda história procurou calar de alguma forma o maior jogador brasileiro.
Pelé veio do povo, jogou para o povo e faz parte do povo. Colocações como esta, da CPI, apenas mostram toda a sua relação com a população que ele tanto fez feliz.