O enclave Palestino segue sendo massacrado e em Qabatiya, bairro ao sul da cidade Jenin, localizada na Cisjordânia, um tropa do exército israelense entrou no territórios reivindicados pela Palestina em suposta e ilegal busca de ex-preso palestino Alaa Omar Zakarneh. O exército foi surpreendido pelos populares que estavam no local e começaram o confronto contra os israelense. Mesmo após a clara demonstração de força pelas melhores condições do aparato de repressão israelense, financiado pelo imperialismo, o povo palestino não recuou e foram várias horas de conflito generalizado na região, até que a força israelense usou de munição letal para deflagrar sobre a população desarmada.
Conforme autoridade do Hospital Ibn Sina, foram informados 11 civis feridos, sendo 7 deles por munição letal, no qual 5 foram atingidos nos pés, 1 no abdômen e outro na cabeça.
Essa situação é corriqueira e vários agentes populares informam que os portões de Tel aviv separam os porões e enclausuramento palestino. Neste, no primeiro de semestre de 2022, 3873 palestinos foram presos sem motivação aparente, por incriminações fraudulentas. Entre junho de 2021 e junho de 2022, mais de 9700 palestinos foram enclausurados e atualmente cerca de 4550 estão presos nos porões de Israel. De acordo com a ONG Hatzlacha, a população carcerária de Israel no fim de 2021 era de 13.600 prisioneiros, já em fevereiro de 2022 subiu para 14.084 e em maio aumentou para 14.961. Esta progressão no aumento da população carcerária mostra escalada de violência entre Israel e o palestinos. Sem fontes oficiais da ditadura sionista em Israel, temos por alto uma população carcerária de 30% de palestinos. Uma perseguição brutal aos palestinos está sendo feita e está em escalada.
Mais de 1000 prisioneiros estão em greve de fome, conforme denuncia a Sociedade dos Presos Palestinos (SPP), devidos as condições desumanas e terroristas aplicadas ao presos palestinos. Recentemente os conselhos representantes dos palestinos foram dissolvidos na cidade Tel Aviv em Israel fronteira com a faixa de Gaza e grande algoz dos habitantes palestinos naquela região. A Palestina é um território outrora fatiado pelo imperialismo, e hoje sobrevive, com a ajuda de seu grupo majoritário de autoproteção, o Hamas. Palestina Livre, até a vitória.




