Na coluna de ontem falei que não era hora de falar dos detalhes do jogo que terminou na desastrosa derrota do Brasil nos pênaltis contra a Croácia pelas quartas de finais da Copa do Mundo.
Mas hoje, digerindo o que ocorreu no jogo, não dá para deixar de citar que o Brasil foi roubado em campo. Roubo não, o jogo foi um assalto à mão armada.
O Brasil tem que jogar contra a arbitragem. Na Copa de 2018 foi assim, agora foi assim, quase sempre foi assim.
Ninguém fala, mas recomendo como exercício reassistir ao jogo contra a Bélgica em 2018. Pelo menos um pênalti escandaloso não marcado em Gabriel Jesus e outros lances no mínimo duvidosos.
Do mesmo jeito que em 2018, pouca gente vai falar sobre isso, mas no jogo desta sexta-feira, o juiz e o VAR estavam nitidamente orientados a prejudicar a Seleção.
Todos que acompanham o futebol recentemente viram pênaltis marcados por lances de bola na mão muito, mas muito mesmo, menos escandalosos do que a verdadeira manchete de voleibol do croata no segundo tempo da partida. E o pior, o VAR “analisou” o lance e disse “tudo normal”, nem passaram aqueles gráficos moderninhos para embasar a decisão. Afinal, nada embasaria essa decisão e ficaria feio demais a não marcação do pênalti.
Um amigo meu teve a coragem de assistir novamente ao jogo e chamou a atenção também sobre as inúmeras faltas não marcadas pelo juiz contra os croatas, que jogaram de maneira violenta. Ele me disse: “nem no MMA esse golpe é permitido”, me mandando a imagem do golpe recebido por Antony. Para o juiz, tudo normal, nem falta, nem cartão.
Aqui só vou relatar as coisas mais absurdas. Mas teve muito mais.
Mas o pior de tudo é que ninguém vai falar nada disso. A explicação estará sempre na nossa inferioridade e na superioridade do futebol europeu. Alguns hão de dizer até que a Seleção não tem que reclamar, que tem que jogar e ganhar inclusive do juiz. Isso até pode ser verdade, mas é pura falsificação da realidade não levar em conta a ação da arbitragem. Ter força ou não para superar o roubo é outra discussão, que podemos fazer mais para frente.
Mas tentar explicar a derrota sem mostrar a óbvia má intenção da arbitragem é pura desonestidade.