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Universidade Marxista

O surgimento da nacionalidade brasileira explicado pelo PCO

O curso Brasil, 500 anos de história uma análise marxista iniciará no dia 14/02

Nessa sexta-feira (04), o companheiro Eduardo Vasco entrevistou, no programa Causa Operária da rádio Cultura do Paraná e com transmissão simultânea pela COTV, o ex-ministro da defesa Aldo Rebelo. Na entrevista, o principal tema abordado foi a história do Brasil.

Aldo Rebelo falou sobre o seu livro “O quinto movimento”, onde mostra a importância da soberania nacional, ele iniciou ressaltando a importância do tamanho do território nacional. Usando alguns exemplos, Aldo explicou que os palestinos até hoje lutam pela demarcação de seu território, que por sinal possui uma fronteira muito pequena comparada à do Brasil, também disse sobre as Américas, a América espanhola que se diluiu em 19 países diferentes e a América portuguesa que só se tornou um, o Brasil.

Aldo relembra a industrialização do Brasil na era Vargas, as conquistas dos trabalhadores nos anos 30 com a chegada da CLT, que a partir daí o trabalhador brasileiro teria seus direitos assistidos.

Em um momento da entrevista ele chega ao ponto das manifestações de 2013, onde por pura histeria a direita e alguns setores da esquerda foram às ruas e pediram o fora Dilma juntos, uma ação orquestrada pelo imperialismo para derrubar o avanço brasileiro no mundo.

Com o avanço do identitarismo no Brasil, a esquerda bem-pensante vem fazendo um intenso movimento para fazer tábula rasa da história do País, negando todas as conquistas que aconteceram desde o seu descobrimento.

O mais estranho é a luta dos identitários por uma raça pura brasileira, pelo que a história nos ensina, os nazistas eram adeptos à raça pura, mas que raça seria essa? O Brasil foi formado desde o seu início pela miscigenação dos povos, o país foi construído por diferentes etnias, nacionalidades, credos e raças, eles esquecem que o que nos faz diferentes é exatamente isso, a mistura dos povos.

O ex-ministro ressalta qual a função do identitarismo, que é dividir o país, eles dizem que defendem as minorias, mas quando na verdade, usam as minorias para atacar a maioria que é a favor dos interesses nacionais, é exatamente o que o imperialismo quer, pois tomar um país dividido é muito mais fácil do que um País unido.

Uma interpretação marxista da história do Brasil

Para este ano, o PCO vai organizar um curso sobre a história do Brasil. Este curso será divido em quatro módulos, que irá iniciar neste mês de fevereiro por meio da plataforma Universidade Marxista, com o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta. O curso será pioneiro na história brasileira. Remontando com uma profunda análise marxista mais de 500 anos de história do Brasil.

Cada módulo explicará os principais períodos da formação nacional. No primeiro módulo, Rui Costa Pimenta, irá fazer uma abordagem geral sobre como funcionava a sociedade indígena antes mesmo da chegada dos portugueses, com base na análise marxista sobre o desenvolvimento das sociedades.

A partir da colonização, o curso tratará dos principais acontecimentos que foram estruturando o que ficou conhecido como “Brasil Império”, analisando os eventos importantes como os governos monárquicos brasileiros.

Um ponto muito importante é o caso dos bandeirantes, que inclusive foi o ponto de partida para a organização deste grande curso. Em 2021, após a política identitária da esquerda norte-americana ter lançado a política de queimar e derrubar estátuas de figuras consideradas racistas, escravagistas, entre outras, a esquerda pequeno-burguesa brasileira decidiu importar a sua “performance”.

Dessa forma, o curso irá tratar sob uma análise da luta de classes, sem identitarismo, sem “bem” e “mal”, mas sim uma análise real dos primeiros séculos que formaram a história nacional e consolidaram o Brasil hoje como o principal país do continente.

Os demais módulos, que irão tratar da velha república, revolução de 30, ditadura militar entre outros, serão lançados no decorrer do próximo período, polemizando mais uma vez com a concepção da esquerda brasileira na qual afirma que o povo nunca definiu os rumos da nação e que tudo sempre foi feito “por cima”. “Um país sem revolução”, entre outras declarações absurdas serão desmentidas pela continuidade do curso, que também desde seu princípio irá tratar de temas culturais importantes, falando sobre o desenvolvimento da escrita brasileira, a semana da arte moderna, e muito mais.

Para ter acesso ao curso Brasil, 500 anos de história uma análise marxista, acesse o sítio da Universidade Marxista https://universidademarxista.pco.org.br/ e se inscreva. E descubra um ponto de vista do Brasil jamais visto.

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