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Rumo ao Hexa

O Brasil de Lula e o Brasil de Neymar

O brasileiro ama o futebol, apesar de toda a sabotagem da imprensa golpista. Vencer essa Copa do Mundo, pode ser um bom início para o governo Lula.

Agora sim! Esquerdistas e democratas estão na plenitude da felicidade após uma aliança vitoriosa contra o monstro fascista. Estão todos enebriados pelo clima da vitória eleitoral na mais bela festa da democracia que o país assistiu nas últimas décadas. Alguns dizem até de todos os tempos. O bem venceu!

E do lado de lá estão as viúvas bolsonaristas. Pessoas violentas, antidemocráticas que estão agora ameaçando a recém restaurada democracia com pedidos ilegais de golpe, de intervenção militar, além de um vago “estamos aqui por um Brasil melhor” repetido pelos verdeamarelistas.

Esclarecendo, ao leitor não familiarizado com o DCO, é claro que o trecho acima está recheado de ironias. Como a “união democrática do bem”, a festa da democracia, a vitória do bem sobre o mal etc. Mas o que teria Neymar a ver com essa história?

Não, não vamos tratar aqui da ladainha de esquerdistas de rede social que militam para o Partido da Imprensa Golpista (PIG) contra o melhor jogador do mundo.

Vamos tratar do Brasil de Neymar e de Lula, o mesmo, aliás, que é a muito tempo, e continuará a ser, o país do futebol. O representante da excelência nesse esporte, fato consolidado com o Rei Pelé.

Saindo das nuvens “progressistas”, aterrissando na terra brasílis, a realidade é que acabamos de passar por uma das disputas eleitorais mais politizadas da história do país e que se traduziu num capítulo claro da luta de classes entre os trabalhadores e a burguesia. Na qual, esta batalha, foi vencida pelos trabalhadores.

Agora, nos aproximamos de mais uma batalha, é claro, sem tamanha importância quanto a eleição presidencial. Mas que tem muito mais impacto do que a quase totalidade das pautas defendidas pela esquerda atual, a Copa do Mundo.

A Copa começa no próximo dia 20, no Catar, e o Brasil de Neymar é franco favorito, sendo apontado por jogadores e técnicos das demais seleções como o time a ser batido. E isso com base nos resultados que o time conquistou nos últimos anos, principalmente nas eliminatórias, a mais forte entre todas, atropelando praticamente todos os adversários. Além disso, a Seleção possui praticamente todo o time titular em grande forma, com jogadores como Neymar, Vinícius Júnior, Antony, Richarlison, Raphinha, Marquinhos, Alisson sendo os destaques de seus respectivos times.

Isso pra dizer que a empolgação estrangeira com a nossa Seleção não é só saudosismo ou reconhecimento do peso da camisa, mas sim com base no que está sendo jogado. E os brasileiros, apesar de toda a campanha regular feita pelo PIG contra o futebol brasileiro, segue esperando ansiosamente pelo hexacampeonato.

Política e futebol?

Como é sabido, a Copa do Mundo é maior evento esportivo do planeta, o mais assistido e o que movimenta o maior volume de recursos financeiros e esses fatos, geram uma grande disputa, que não é só econômica mas também política.

É claro, que uma vitória da Seleção Brasileira tem impacto na política nacional, principalmente porque afeta diretamente a população trabalhadora que tem o futebol como um misto de lazer e religião, algo que se acompanha e se vivencia diariamente. O clima positivo que pode criar no país com um novo governo do maior líder popular das últimas décadas, talvez da história do país, e um novo título mundial de futebol, pode ser um fato muito importante para o novo governo Lula arrefecer o ímpeto da imprensa golpista em atacar qualquer mínimo movimento que desagrade os capitalistas, o que vai acontecer muito rápido, bem como ajuda a pressionar os abutres do Congresso Nacional que ficam obrigados a fazer mais demagogia ou se venderem ao governo.

Ou seja, o futebol e a Copa do Mundo sempre foram importantes para o andamento da política no Brasil. Mas, neste momento é um elemento ainda mais importante e pode ser até decisivo para o lado dos trabalhadores, ainda mais do que foi a realização da Copa no Brasil.

Além disso, é importante a esquerda pequeno-burguesa ter a mínima noção de que, se tem o interesse de defender a população trabalhadora, não se pode estar contra a coisas que fazem parte da cultura popular, aliás, uma das poucas coisas que fazem parte da cultura popular que tem grande impacto internacional. O mesmo deve ser entendido quanto a não defender, não torcer para a seleção porque o Neymar ou outro jogador seriam “bolsonaristas”, o que é uma ignorância colossal. Se fôssemos aplicar o mesmo raciocínio, quantos músicos deixaríamos de ouvir? Quantas obras plásticas, esculturas e arquiteturas deixariam de ser apreciadas, por você não concordar com a opinião política do autor?

Finalmente, o que importa de agora, até meados de dezembro, é bola na rede pro Brasil! E você esquerdista, vista sua camisa vermelha, engula o choro e a ladainha acadêmica e faça de conta que você gosta da cultura popular. Torça para o melhor futebol do mundo e para que ele seja campeão, atropelando as seleções europeias, de preferência, para o bem do governo Lula. Quem sabe os ares do Hexa não espantam pra longe as dezenas de urubus, tucanos e almas penadas que o PT reuniu em torno do novo presidente.

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