─ Sputnik News ─ Adolfo Sachsida também defendeu a aprovação de dois projetos de lei, criticou a adoção de “medidas pontuais” na petrolífera e disse que a privatização da Eletrobras é assunto “urgente” para o ministério.
Ontem (12), após a exoneração de Bento Albuquerque, o advogado e economista brasileiro, Adolfo Sachsida, entrou em seu lugar e assumiu a pasta de Minas e Energia. Em seu primeiro pronunciamento, Sachsida declarou que realizará estudos que facilitem a “desestatização” da Petrobras, de acordo com o jornal Valor Econômico.
“Como parte do meu primeiro ato, solicito o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras”, afirmou.
Ele também disse que solicitará ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que inclua a PPSA no Plano Nacional de Desestatização (PND), segundo a mídia. A PPSA é a estatal responsável pela comercialização da parte a que a União tem direito do petróleo e do gás produzidos no pré-sal.
Além disso, outro ponto defendido foi a aprovação pelo Congresso de dois projetos de lei (PL), que tratam da “modernização do setor elétrico” (414/2021) e da mudança do regime de partilha para concessão (3178/2019).
Segundo o ministro, ambos são essenciais para “aprimorar os marcos legais e melhorar a segurança jurídica”, fazendo com “que o investimento privado flua cada vez mais para o Brasil”.
Ao falar sobre a necessidade de atrair investimentos, Sachsida chamou atenção para a importância da adoção de “medidas estruturais“, dizendo que “medidas pontuais têm pouco ou nenhum impacto, por vezes até o oposto do desejado”.
A privatização da Eletrobras também foi rotulada pelo ministro como um assunto de “urgência” dentro da pasta. Por fim, fez questão de afirmar várias vezes que possui o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL): “Tudo que falo tem o aval 100% dele”.
O jornal relata que todo o discurso foi alinhado com as afirmações feitas frequentemente por Guedes. Bastante próximo do ministro da Economia, Sachsida atuava até esta semana como chefe da assessoria especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia.
Segundo a mídia, o economista foi um colaborador da campanha de Bolsonaro em 2018, e aderiu a ela antes mesmo de Paulo Guedes se incorporar ao grupo.