O ex-procurador Deltan Dallagnol, um dos principais responsáveis pela destruição da indústria nacional com a Operação Lava Jato, não escapou da perseguição e censura imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A juíza Melissa de Azevedo Olivas, do Paraná, determinou que seja retirado das redes sociais vídeo em que Dallagnol, hoje candidato a deputado federal pelo Podemos, faz crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No vídeo, a tchutchuca dos EUA afirma que o STF “se tornou a casa da mãe Joana, uma mãe para os corruptos do nosso País”.
A juíza, que se considera toda-poderosa, afirmou que o vídeo constitui um “claro ataque” ao Supremo.
“Cabe ressaltar que a divulgação das postagens em redes sociais de alta capilaridade implica no alcance de um público numeroso, o que é prejudicial à democracia do país e não se admite”, afirmou a magistrada, em decisão.
Curioso que quando se fala coisas muito mais pesadas a respeito das outras instituições da República, trata-se como algo absolutamente normal (e é). Mas sobre a Justiça, particularmente sobre o STF, não se pode expressar nem “um pio”. O STF não aceita ser criticado, nem mesmo com as mais leves críticas.
É uma instituição antidemocrática e ditatorial, que governa o país de forma arbitrária, censurando e prendendo todos os que não se submetem totalmente aos seus desígnios, atuando em um esquema de perseguição política até mesmo contra aliados, como Dallagnol.
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