Nesta quinta-feira (20), o “poderoso” ministro do TSE Alexandre de Moraes, convocou os advogados da campanha de Lula (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) para que sejam “amiguinhos” em plena campanha eleitoral do segundo turno, para tentar um acordo em que os dois lados abririam mão de direitos de resposta nos programas de rádio e TV do adversário. O que está previsto na lei, que ele deveria somente aplicar.
Os advogados do PT recusaram, pois eles teriam 184 inserções, adquiridas por direito de resposta no tempo de campanha de Bolsonaro, que sofreu penalização por conta aos ataques da campanha do presidente que afirmavam que ele foi o mais votado em presídios brasileiros, associando-o a criminosos.
A equipe de campanha de Bolsonaro estão pressionando o TSE para que isso seja revogado, pois afetaria muito sua campanha, em plena reta final. Jair teria ganho 14 inserções no horário de Lula, como direito de resposta também, não é difícil entender o quanto seria desvantajoso para a campanha de Lula se tivessem aceitado esse “acordo’.
A equipe petista julgou que essa “tentativa” de acordo de Alexandre de Moraes desequilibrava a balança eleitoral, diante da negativa, uma nova reunião foi convocada para esta sexta (21), porém a justiça burguesa deu seu jeito e o petista não terá suas 184 inserções por que a ministra Maria Cláudia Bicchianeri suspendeu a própria decisão e encaminhou ao plenário, o que provavelmente não será feito em tempo hábil para a campanha.
Já o candidato Bolsonaro ganhou um novo direito de resposta, sobre o vídeo de Lula que dizia que o presidente quis fazer aborto de um de seus filhos.