Nessa segunda-feira (20), de acordo com matéria da revista Veja, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o prazo de 24 horas para que as empresas que comandam as redes sociais derrubem os perfis do PCO. São elas: Facebook, Twitter, Telegram, Tiktok e Instagram. Além das redes sociais do Partido, o ministro ainda determinou o bloqueio da Causa Operária TV, canal do YouTube que pertence a um CNPJ distinto daquele do Partido da Causa Operária.
A informação divulgada pela Veja repete o mesmo padrão grotesco da Operação Lava Jato e do próprio inquérito das “fake news”, quando a imprensa soube que o PCO seria investigado pelo STF antes mesmo de o Partido ser notificado. O bloqueio dos perfis do Partido é resultado da inclusão do PCO no inquérito das “fake news” por supostamente utilizar dinheiro público para atentar contra as “instituições democráticas”. Conforme explicado pelo Partido, nem o PCO recebe dinheiro público — exceto em período eleitoral —, nem atentou contra as tais instituições, mas sim criticou a atuação dos ministros do Supremo e propôs, como parte de seu programa democrático, uma reforma do Judiciário.
Tanto o PCO quanto a rede Telegram entraram com recurso contra a decisão arbitrária de Alexandre de Moraes. O ministro, no entanto, decidiu passar por cima.
O Partido ainda se pronunciará oficialmente sobre o assunto, denunciando o acontecimento e orientando seus apoiadores. Para já, os companheiros da Causa Operária TV pedem a todos que acessem os canais parceiros: a Rádio Causa Operária, o canal do DCO, o canal do PCO e o canal do PCO na plataforma Rumble.