Em 02 de maio de 2014, há pouco mais de 8 anos, ocorreu o Massacre à Casa dos Sindicatos de Odessa. Foi um massacre realizado por neonazistas contra um grupo de manifestantes de esquerda, que foram às ruas se opor ao golpe de Estado de 2014.
Odessa sempre foi uma região com diversidade cultural e com maioria étnica russa. Os batalhões paramilitares nazistas da Ucrânia, na época do golpe de Estado, encurralaram um grupo de manifestantes contra o golpe, que se refugiou na Casa dos Sindicatos. Então, as forças neonazistas atearam fogo à Casa dos Sindicatos, matando 42 manifestantes. Tudo com a completa complacência da polícia, que estava ao lado e nada fez para impedir.
Até antes da guerra contra a Rússia, não havia sequer a cogitação por parte do Estado ucraniano de punir os assassinos – que são facilmente identificáveis. O genocídio contra a população russa passou a ser mais frequente – tanto que regiões do que era o leste ucraniano, como as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que, na época, eram províncias separatistas, que são de maioria russa, passaram por todo tipo de atrocidade.
Donetsk e Lugansk foram bombardeadas desde o golpe de Estado de 2014; isto é, passaram por 8 anos de bombardeios constantes. A violência contra habitantes de etnia russa se tornou frequente.
Em Odessa, ocorreu o massacre à Casa dos Sindicatos; em Mariupol, os neonazistas também massacraram a população russa, levando inclusive metralhadoras, tendo se tido diversas pessoas baleadas ao fim do massacre. Os massacres contra os russos eram rotina em 2014 e assim o foram durante os últimos 8 anos!
Estima-se que mais de 13 mil pessoas tenham sido mortas desde o golpe de 2014 pelo Estado ucraniano. E tudo era organizado diretamente pelo imperialismo – por ongs e por think tanks. No massacre à Casa dos Sindicatos, mais de mil milicianos de extrema-direita foram mobilizados para atacar o prédio onde se refugiaram os manifestantes contra o golpe.
Os militantes do Pravy Sektor – milícia que organizou o massacre – estavam, em grande número, portando suásticas ou insígnias que faziam referência à ocupação ucraniana pelo Terceiro Reich na Segunda Guerra.
E eles reproduziram cenas de um verdadeiro massacre, que poderiam ter sido feitas na Alemanha nazista. Enquanto o prédio pegava fogo e os manifestantes eram carbonizados, as pessoas que conseguiam fugir eram espancadas – algumas vezes, até a morte.
Diferentemente do Brasil e dos outros países em que a imprensa é dominada pela imprensa imperialista, na Rússia se fala muito desse massacre, que foi muito marcante, tanto pela crueldade, quanto por ter sido um dos processos pelo qual o golpe de Estado de 2014 se consolidou. Enquanto a imprensa imperialista silencia totalmente sobre este fato e tenta maquiar a realidade, como se a Rússia fosse a agressora, a imprensa russa denuncia um dos episódios mais brutais da história recente. E não poderia ser diferente, pois o golpe de 2014 afetou muito os russos que moram na Ucrânia.
Afinal, o golpe e sua propaganda antirrússia tornou a vida das pessoas de etnia russa que moravam na Ucrânia um verdadeiro Inferno. Diversos massacres, tortura, bombardeios e perseguição – tudo com o incentivo do Estado e tudo financiado diretamente pelo imperialismo.
Ao entrar em guerra contra a Ucrânia e contra os neonazistas deste país, a Rússia entrou numa guerra pela sua própria libertação nacional e pela libertação inclusive dos ucranianos, que foram jogados neste governo de extrema-direita e sitiados por batalhões neonazistas contra a sua vontade, afinal, tudo isso foi fruto de um golpe de Estado.
As brutais cenas do Massacre de Odessa (que podem ser acessadas por meio deste link https://twitter.com/historia_pensar/status/1497174215883173889) são apenas um reflexo da crueldade dos nazistas ucranianos. Ao combatê-los, Putin presta um grande serviço a toda classe operária mundial.