No último dia 06 de julho, mais jovens palestinos foram mortos pelos soldados israelenses: Rafiq Riyad Ghanam, de 20 anos; Kamel Alawnah, de 19 anos; e Mohamed Mari foram assassinados na cidade de Jenin.
No dia anterior, os israelenses já haviam assassinado outro jovem de 20 anos na cidade de Jaba, na Cisjordânia ocupada, além de Mohamed Hamaed, de 16 anos, na cidade de Hamallah. Também um dia antes, um homem de 32 anos foi espancado até a morte por tropas de Tel Aviv enquanto tentava atravessar o território israelense pelo setor de Tulkarem.
Segundo a família de Rafiq, ele estava em frente de sua casa conversando com amigos quando foi preso junto com outros jovens da comunidade. Então, foi baleado e, depois, colocado em um saco plástico antes de levarem o corpo.
Os soldados israelenses fazem a “patrulha” fortemente armados e qualquer pessoa, a qualquer momento, pode ser vítima dos seus ataques, incluindo mulheres, crianças, idosos, como podem ver neste vídeo do Palestinahoy no Instagram.
Também matam jornalistas, como em maio deste ano, quando a jornalista palestina e norte-americana Shireen Abu Akleh foi morta por soldados mesmo estando identificada. Como se não bastasse, posteriormente, os soldados atacaram seu enterro devido a manifestação em que o cortejo se transformou. Em junho, outra jornalista palestina, Ghofran Warasnah, de 31 anos, foi assassinada com um tiro no peito. O grupo de médicos do Crescente Vermelho palestino foi impedido de prestar socorros por 20 minutos à jornalista que, antes de chegar no hospital, faleceu.
Segundo o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas nos territórios ocupados, só no primeiro semestre deste ano, os israelenses mataram 60 palestinos na Cisjordânia, sendo que 14 eram menores de idade. Em 2021, ao menos 86 crianças palestinas foram mortas por ações das forças israelenses. É uma violência que está escalando a cada dia.
O Estado de Israel é uma ditadura fascista que existe há 74 anos. Precisa ser extinto. Não existe outra forma de acabar com o genocídio dos palestinos pelo estado sionista de Israel, senão pela reconstrução de um estado que deve ser laico, onde cada povo deverá ter o direito às suas crenças, sem perseguição, torturas ou mortes.
Tanto é um governo genocida que, em 1946, os judeus eram 600 mil dentro de uma população de 1,9 milhão de pessoas, representando 30% do total. Hoje, os palestinos são 25% de um total de 9 milhões de pessoas em Israel. Cada vez mais, fica claro que o estado de Israel serve para oprimir os povos palestinos da região, bem como estabelece um posto militar avançados dos EUA no Oriente Médio.





