Violência contra a mulher

Mais repressão não irá resolver a violência doméstica

A saída para a libertação das mulheres é sua união a toda classe operária na luta contra a burguesia, que impõe condições de miséria ao povo

A repressão constante para combater a violência doméstica no Brasil e no mundo não vem surtindo efeito como desejam os apoiadores de medidas repressivas. É importante a formação de comitês de autodefesa das mulheres para impedir a violência cotidiana. A saída para a libertação das mulheres não está em mais repressão por parte do Estado, mas no fim desse regime capitalista que esmaga todos os trabalhadores.
As agressões no Brasil não são denunciadas em 70% dos casos. As mulheres estão em muitos casos submetidas economicamente ao agressor, e não tem perspectiva de sobreviver se afastando dele. Os órgãos de proteção à mulher têm feito várias atividades para conter esse ciclo de violência. As leis repressivas não resolveram o problema, além de serem usadas para encarcerar ainda mais a classe trabalhadora. Muitas vítimas não conseguem denunciar os agressores, aumentando a taxa de subnotificação dos casos de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mais de 60% das mulheres vítimas de feminicídio não registraram seu histórico de agressão nos órgãos de combate à violência.
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) informa que, em 2021, o Distrito Federal , líder em homicídios contra as mulheres, registrou 25 mortes por questão de gênero, um aumento de 45,2% em relação a 2020 (com 17 casos).
A saída para a libertação e independência das mulheres não está em mais leis Maria-da-Penha, e sim na luta pela libertação de toda classe operária como prega o marxismo, uma doutrina que libertará toda a humanidade da opressão. A independência da mulher, estando garantido emprego, salário, moradia e toda a estrutura necessária para cuidar de seus filhos é o que permite um combate de fato à violência doméstica. A exploração massacrante do trabalhador muitas vezes se avança sobre o lar, a luta por uma sociedade comunista libertará a mulher desse sofrimento. Ela precisa se unir às demais categorias de oprimidos e lutar pelo fim do capitalismo, cujo estágio atual de produção e tecnologia não está sendo capaz de libertá-las da exploração doméstica e da violência e exclusão na sociedade.
Como os demais trabalhadores, a opressão da mulher está ligada à economia, na qual ela desempenha um papel secundário, nos afazeres domésticos que lhes escraviza. Do papel secundário na economia, ou seja, na sociedade, a concepção da inferioridade da mulher, isto é, a ideia é fruto de uma situação concreta.
Ao contrário das medidas pequeno-burguesas isoladas, repressivas, com mais leis que acabam voltando-se até contra as próprias vítimas, a libertação das mulheres dependerá do desenvolvimento econômico e da superação do capitalismo, emergindo uma sociedade socialista, na qual o governo de todos os trabalhadores libertará toda a classe operária.

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