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Mobilização

Maior greve do ensino superior dos EUA mostra tendência de luta

Diante da maior inflação das últimos quatro décadas, trabalhadores da Universidade da Califórnia vão à luta por aumento salarial e outras reivindicações

Quase 50 mil trabalhadores dos campi da Universidade da Califórnia iniciaram, na última segunda-feira (14), uma paralisação que vem sendo chamada naquele país como “a maior greve do ensino superior na história dos Estados Unidos”.

48.000 trabalhadores acadêmicos da Universidade da Califórnia lançam greve  'histórica' |

Participam da greve assistentes de ensino, pesquisadores de pós-graduação, tutores e bolsistas dos 10 campi da UC, além de funcionários do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e bolsistas de pós-doutorado.

Arrocho salarial

Os trabalhadores exigem aumento salarial, melhores benefícios e condições de trabalho. Eles também reivindicam reembolso de creche, proteção de segurança no trabalho, incentivos de trânsito sustentável, eliminação de taxas para pesquisadores estudantes internacionais e melhor acesso para deficientes.

Os funcionários exigem salários-base de US$54.000 anuais (pouco mais de R$23 mil mensais), um aumento salarial que mais do que dobraria o salário médio atual de cerca de US$24.000 anualmente. A direção da UC ofereceu um reajuste salarial de apenas 7% no primeiro ano e de 3% em cada ano seguinte, uma proposta que sequer cobre a atual inflação anual nos EUA, a maior nas últimas quatro décadas.

Os trabalhadores em greve são membros do United Auto Workers (UAW) 2865, UAW 5810 e Student Research United-UAW e divulgaram que 25 queixas de práticas trabalhistas injustas foram registradas no Conselho de Relações Públicas de Emprego do estado contra a UC.

Segundo  o presidente do UAW 2865 e trabalhador graduado da UCLA, Rafael Jaime, uma das lideranças da greve,  “Nation of Change, “Estamos lutando por aqueles que fazem a maior parte do ensino e da pesquisa não tenham que viver com altos encargos de aluguel e dívidas, enquanto administradores bem pagos vivem em mansões com financiamento público” (Guardian, 15/11/22).

Mobilização

Desde o dia 14 vem ocorrendo manifestações em todos os campi, e a greve expressa uma tendência geral dos trabalhadores norte-americanos de saírem à luta diante das expressivas perdas salariais diante da inflação crescente, que vem agravando a crise econômica e política no país, como se viu nas recentes eleições de meio de  mandato, nas quais os democratas, do presidente Joe Biden, foram derrotados pelos republicanos, liderados por Donald Trump.

A educação e outras áreas essenciais são, nos Estados Unidos como em todo mundo, alvos de pesados cortes nos gastos, diante da política do governo imperialista de assegurar os lucros dos poderosos monopólios financeiros, da indústria armamentista e petrolífera, dentre outros.

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