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Mato Grosso do Sul

“Magno Souza foi o candidato da retomada e da autodemarcação”

Diário da Causa Operária entrevistou Renato Farac, da direção do PCO, enviado para ajudar na campanha do índio Guarani Magno Souza

Nesta segunda-feira (03), o Diário da Causa Operária entrevistou Renato Farac, da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO), que foi enviado para ajudar na campanha eleitoral do Partido no Mato Grosso do Sul com o indígena Guarani Magno Souza.

Veja a entrevista abaixo:

Diário Causa Operária: finalmente chegamos ao final do primeiro turno das eleições deste ano. Como foi a campanha no Mato Grosso do Sul até aqui?

Renato Farac: a campanha no Mato Grosso do Sul, numa primeira avaliação, foi muito positiva. Apesar de apresentarem o estado como “bolsonarista”, a nossa campanha, baseada nas denúncias dos crimes do latifúndio por um indígena Guarani, na estagnação econômica e na transformação do estado numa espécie de colônia exportadora como resultado da política de apoio ao latifúndio e na campanha de Lula, foi bastante positiva e aceita pela população sul-mato-grossense.

Colocamos como fundamental, na campanha de Magno Souza, uma defesa das retomadas e da autodemarcação realizada pelos povos indígenas do estado em contraposição à política de Bolsonaro e do governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, de não demarcar terras indígenas e utilizar a violência de pistoleiros e das forças policiais para tentar frear essa luta. Magno Souza foi o candidato da retomada e da autodemarcação.

Num primeiro momento, a direita e a imprensa burguesa tentaram passar a candidatura de Magno como uma espécie de “piada”, de “divertimento” para as eleições, e setores da esquerda caíram nesse conto e iniciaram uma campanha de difamação contra sua candidatura. Mas com o decorrer da campanha, dos materiais impressos, dos debates e entrevistas, nas reuniões realizadas em aldeias, retomadas e áreas de grandes conflitos, assentamentos, acampamentos e bairros populares, ficou evidente a seriedade da campanha e da força das propostas apresentadas por Magno e pelo PCO.

Nas ruas de diversas cidades, incluindo a capital, Magno Souza era reconhecido e populares conversavam sobre suas propostas, queriam tirar fotos, e mostravam grande interesse pela sua candidatura, coragem em apresentar propostas que incomodavam o latifúndio, enfrentar políticos tradicionais do estado e na simplicidade como fazia isso. Temos diversos exemplos, fomos num debate eleitoral em Campo Grande e, no deslocamento na estrada, até a cobradora do pedágio o reconheceu e queria conversar com Magno.

Dentro das aldeias e retomadas, a candidatura era reconhecida e os indígenas vinham atrás de Magno e nos ligavam pedindo visitas nos locais onde moravam para conhecerem e apresentarmos nossas propostas. Lideranças indígenas até choraram quando viram o Magno e agradeciam pelo espaço que o PCO deu aos indígenas, a oportunidade de denunciar em rede estadual, no horário nobre, com grande audiência, as questões indígenas, a PM e a pistolagem.

Disseram a nós que Magno era a voz dos indígenas, que lavou a alma do povo que vive sendo massacrados pelos latifundiários por contrapor nos debates o que os candidatos do latifúndio apresentavam de maneira mentirosa. Nesse ponto, o que mais ouvimos foi a resposta que Magno deu ao candidato do PSDB e do atual governador Reinaldo Azambuja, Eduardo Riedel, que disse que no Massacre do Amambai ocorrido em junho deste ano a PM foi combater o tráfico de drogas e que por isso utilizou munição letal e assassinou um índio. Magno rebateu, chamou Riedel de mentiroso e apresentou a denúncia da violência criminosa da PM e do PSDB.

DCO: você disse que setores da esquerda pequeno-burguesa se colocaram contra a candidatura de Magno Souza ao governo do estado? É fato?

RF: sim. Ouvimos isso pessoalmente de pessoas e organizações de esquerda que apoiam os índios, seja politicamente ou de maneira assistencial. Fomos acusados de se aproveitar dos indígenas, de colocar a vida do Magno em perigo e até de colocar uma pessoa despreparada para servir de chacota para a direita e os latifundiários. O próprio candidato do PCO, Magno, ficou furioso com essas acusações e rebatia esses argumentos.

Rebateu esses argumentos de maneira firme e simples, dizendo que quem utilizava os índios eram eles, que ganhavam dinheiro com a miséria do índio, pois conseguiam dinheiro para ajudar os índios e boa parte ficava com eles (inclusive, ouvimos de outros indígenas as mesmas denúncias contra pessoas conhecidas da esquerda, que são apresentadas como “progressistas”).

Mas, com o desenrolar da campanha e do grande apoio que Magno recebeu, principalmente, dos indígenas, essas acusações ficaram sem nenhuma expressão e ficou evidente que a candidatura do Magno expôs quem se aproveita de verdade da situação dos índios.

DCO: vocês realizaram uma série de panfletagens e atividades de agitação, não é?

RF: foi uma grande atividade na medida do nosso tamanho. Distribuímos entre 75 e 80 mil panfletos, 35 mil santinhos e centenas de adesivos de carro em vários locais. Como o estado é muito grande e a campanha teve um tempo muito curto, além da “ajuda” do ministro do STF Alexandre de Moraes, que bloqueou de maneira ilegal o fundo eleitoral do PCO até duas semanas antes do final da campanha, procuramos muitos apoiadores do PCO e da luta indígena.

Listamos conhecidos do PCO, dos indígenas e das pessoas que ficaram sabendo da candidatura e entraram em contato com a gente e, nas visitas as aldeias e retomadas, pessoas apareceram para ajudar. Ao contrário dos candidatos tradicionais, a gente conversava e convencia as pessoas a ajudarem na distribuição de materiais. Saímos ao final da campanha com mais de 150 contatos de pessoas que ajudaram diretamente na distribuição de materiais sem receber um centavo sequer. Uma campanha impressionante.

Mas é claro que não conseguimos nem visitar e distribuir materiais de campanha em todo o estado. Ficamos mais concentrados nas cidades do sul do estado, com algumas exceções e envio de materiais para pessoas distribuírem em outras localidades.

Procuramos concentrar nossas atividades dentro da comunidade indígena e visitar, além das aldeias, as retomadas. As retomadas, para quem não sabe, são os locais onde os indígenas ocupam os latifúndios para lutar por suas terras tradicionais e de direito. São importantes instrumentos de luta dos indígenas e que incomoda bastante os latifundiários e poderosos do Mato Grosso do Sul e que, por esse motivo, são duramente atacados pela polícia militar, civil e federal e pela pistolagem. Foi uma importante campanha para mostrar e impulsionar a luta dos povos indígenas.

Essa atividade foi extremamente importante. Isso porque a esquerda pequeno burguesa tenta apresentar o índio como um coitado, uma pessoa incapaz e que precisa de ajuda e assistencialismo. Mas não tem nada disso, os índios não são coitados e estão na luta, assim como outros setores dos trabalhadores e explorados. Uma importante demonstração disso foi um comício realizado no município de Amambai, palco do Massacre do Guapoy e de pelo menos três assassinatos recentes, além das ameaças de morte. Esse comício foi realizado na retomada Guapoy Mirim Tujury, onde participaram centenas de indígenas, atividade que não foi maior devido às fortes chuvas que inviabilizaram o deslocamento dos indígenas, com grande entusiasmo. Ademais, a poucos metros, estava o local da divisa da retomada e do latifúndio, com pistoleiros armados.

Visitamos 39 aldeias e retomadas, pegamos centenas de contatos, pessoas querendo material para suas aldeias e retomadas, bairros, assentamentos. Foi uma grande campanha e com uma candidatura que representa e impulsiona a luta.

DCO: de maneira geral, vimos que a candidatura do Magno foi muito popular com os índios do estado. Pode falar um pouco sobre isso?

RF: sim foi muito popular. Em todos os locais que visitamos o pessoal reconheceu o Magno e as falas nos debates e nas propostas. Ouvimos de tudo sobre a candidatura, uma delas foi que não sabiam que índio poderia ser candidato ao governo do Mato Grosso do Sul. Além de que a candidatura mostrava que o indígena era capaz, que a candidatura fortalecia a luta dos índios, que “lavava a alma” da população, da coragem do Magno e do PCO em fazer o que estávamos fazendo, do agradecimento pela oportunidade aos indígenas, entre muitas outras coisas.

Havia uma empolgação da comunidade indígena em relação à candidatura e à possibilidade de fazer isso nos municípios e nas próximas eleições com mais indígenas, trazendo uma importante lição de luta para a organização dos índios na região.

Uma coisa importante que foi falada e que deu bastante força na campanha foi que a candidatura representava o índio mais do que índios na “universidade e no doutorado”. Que ninguém com esses títulos teve a coragem do Magno, que se arriscou para ajudar os indígenas e não pensou apenas em si mesmo. Foi muito interessante.

Outro ponto alto da campanha foi a aceitação das propostas. A questão do fim da PM e do armamento dos indígenas era unanime. Não havia nem questionamentos, como o que dizem na esquerda que tem PM bom ou que tem que desmilitarizar. Os indígenas queriam e gostaram do fim, da extinção da PM.

A questão do armamento também tinha grande apoio. Explicar em grandes grupos, nas casas, sobre a necessidade do armamento, em ter direito à autodefesa diante da violência do latifúndio e do estado burguês, gerou grande interesse e aceitação.

Outro ponto bastante popular entre os indígenas era as questões de melhoria de vida. Ficou evidente o interesse em melhorar a vida nas questões materiais. Queriam escolas, transporte escolar, casas dignas, carros, energia e internet nas aldeias, enfim, melhorar suas vidas. Enquanto as outras candidaturas indígenas ficam na demagogia de “bancada do cocar”, questões climáticas e ambientais, pautas identitárias, “bem viver” com pobreza, Magno e o PCO apresentam propostas de luta e de melhoria de vida. Isso gerou interesse e apoio.

Também ficamos empolgados com o interesse dos indígenas no PCO. O espaço dado a um indígena, pobre, de retomada, que enfrenta a pistolagem, em vez de um candidato engomadinho, ou um indígena mais descolado, que só fala em ambientalismo, de universidade; mostrou aos indígenas que há espaço para organizar a luta dentro de um partido político: indígenas querendo se filiar, querendo que apresentássemos o PCO nas comunidades, na possibilidade de usar o espaço eleitoral, enfrentar os latifundiários nas eleições municipais e deixarem de serem manipulados eleitoralmente por partidos tradicionais e da esquerda. Gerou grande interesse.

Uma liderança Guarani, ao ler o panfleto do PCO e do Magno, disse que gostou do bordão “quem bate cartão, não vota em patrão”, traduziu para o guarani e disse que ia divulgar para os indígenas. Ficou assim em guarani “omba’apova ndo mbotuichaipi patron“.

DCO: um dos pontos de destaque da candidatura de Magno Souza do PCO foi justamente a participação em debates e entrevistas. Em diversas ocasiões, ele denunciou a demagogia dos candidatos bolsonaristas e defendeu um programa revolucionário para os índios. Pode nos contar um pouco mais sobre isso?

RF: os debates foram muito bons e deram grande repercussão entre a população do estado. Aos poucos, Magno foi perdendo a vergonha e ficando mais relaxado diante da pressão das câmeras e os debates foram ficando cada vez mais empolgantes. A gente ficava nos bastidores e havia uma tensão em torno do Magno. Se perceberem, a direita não queria nem perguntar e muito menos responder as perguntas do Magno.

As perguntas evidenciavam a enrolação dos outros candidatos. Eduardo Riedel, candidato do latifúndio e da pistolagem, era um dos mais incomodados e se a gente contasse todos os debates, ele pediu dezenas de direito de resposta diante de “mentiras” que eram verdades e de “ofensas” que eram fato. Foi o caso do Massacre do Guapoy, realizado pelo governo do estado controlado pelo PSDB, da questão do armamento, da entrega de cestas básicas com alimentos com carunchos pelo ex-governador André Puccinelli etc.

Um debate foi bem interessante com o candidato bolsonarista Capitão Contar na questão do armamento. Magno perguntou se o candidato, que defende o armamento da população, iria armar os índios. Contar enrolou e ficou evidente para todos que viram o debate que não iria armar a população e sim os pistoleiros, a burguesia, os patrões etc., mas não os índios, sem terra e trabalhadores que são massacrados por estes mesmos.

As propostas do PCO apresentadas por Magno deixavam no mínimo uma dúvida na cabeça de quem estava nos debates e tiveram grande repercussão. Foi tanto que, na questão do fim da PM, o candidato burguês Marquinhos Trad, nos últimos debates, propôs como segurança a criação de uma espécie de PM indígena para as aldeias. É claro que a proposta de Trad não era nem um pouco parecida com a nossa, mas mostrou que a população não gosta da PM e seu fim é muito bem aceito, em particular na comunidade indígena.

No último debate na TV Morena, a transmissora da Rede Globo local, devido à repercussão de Magno e suas propostas, colocou uma cláusula para impedir a nossa participação. Aqueles velhos golpes para impedir nossos candidatos de participarem.

DCO: apesar de toda essa mobilização, o resultado eleitoral não foi tão expressivo quanto o que a campanha efetivamente fez. Como explicar isso? Existe um boicote por parte da burguesia às candidaturas do PCO?

RF: com certeza existe esse boicote. A candidatura de Magno no Mato Grosso do Sul confirmou mais uma vez e de maneira escancarada o boicote e a tentativa de calar as candidaturas do PCO.

Foram três tentativas de indeferir a candidatura do Magno. A primeira, o Ministério Público tentou barrar a candidatura levantando um processo contra Magno de 20 anos atrás. Um roubo de bicicleta! Isso no meio de candidaturas acusadas de assédio sexual, como a de Puccinelli que, até pouco tempo atrás, andava de tornozeleira eletrônica; como a de Eduardo Riedel, acusado de organizar um leilão para levantar dinheiro para a pistolagem no estado e por aí vai.

O processo contra Magno já havia sido resolvido e se não tivesse, teria prescrito. Na retirada da certidão criminal, para se inscrever como candidato, não havia nada, nenhum crime, e mesmo assim tentaram impugnar sua candidatura.

Depois dessa tentativa que não deu certo, disseram que Magno era analfabeto e teve que provar que era alfabetizado indo ao cartório eleitoral. Mais uma vez, ficou evidente a perseguição e, na última semana, os juízes eleitorais tentaram, mais uma vez, com base no processo de 20 anos atrás, retirar sua candidatura. Em todas as tentativas, a justiça eleitoral e o Ministério Público demonstraram que estão à serviço dos latifundiários.

Ainda teve o caso de Simonte Tebet, latifundiária e organizadora da pistolagem contra os indígenas, que entrou na justiça para tirar do ar o vídeo de Magno denunciando o seu envolvimento e de sua família em massacres contra índios, como o Massacre do Caarapó em 2018. Sem contar na censura imposta por Tebet sobre os artigos publicados no DCO que denunciavam o mesmo.

E sem esquecer do Alexandre de Moraes, que, de maneira irregular, impediu o acesso ao fundo eleitoral do PCO até quase o final do processo eleitoral. Na nossa campanha, denunciamos Alexandre de Moraes e o STF, e os indígenas lembraram que Moraes ajudou os latifundiários retirando de pauta a votação do Marco Temporal e que deve ter alguma relação com o ocorrido.

DCO: e agora, qual o próximo passo?

A candidatura de Magno e a proposta do PCO evidenciou aos índios como são manipulados pela esquerda e pela direita no estado. E que o partido pode ser, além de um instrumento eleitoral, um instrumento de organização dos indígenas e de luta pela demarcação e contra o latifúndio.

Temos, agora, centenas de contatos interessados no PCO e nas suas propostas. Em cada visita realizada, ficamos de marcar, após as eleições, reuniões para discutir o PCO e a luta pela reforma agrária, pela demarcação e pelo fim do latifúndio em vários municípios do Mato Grosso do Sul. Alguns deles onde o latifúndio é bastante agressivo como em Amambai, Tucuru, Capitão Sapucaia, Aral Moreira, Iguatemi, Rio Brilhante, Ponta Porã, Paranhos, Naviraí e outros locais que temos que aproximar.

Na minha opinião, o PCO entrou de cabeça no estado e dentro do movimento indígena, o que pode ajudar a alavancar a luta pela terra no Mato Grosso do Sul e na defesa dos índios em escala nacional, contra a direita e a esquerda pequeno-burguesa que se utiliza dos indígenas para defender pautas do imperialismo no Brasil contra os interesses da população.

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