Na última sexta-feira, 29, o presidente da Venezuela Nicoláz Maduro denunciou o crime de roubo e pirataria que a Venezuela está sofrendo junto ao Banco Central do Reino Unido que está bloqueando o saque de 31 toneladas de ouro da reserva venezuelana para o combate das consequências catastróficas da pandemia no país.
Tem sido prática corriqueira dos países imperialistas sancionar, e roubar dinheiro e tesouros de países em desenvolvimento. Mas ultimamente a falta de decoro, vergonha, justiça está demais, eles alegam que o presidente da Venezuela é Guaidó, mesmo contra todas as indicações e anos de governo de Maduro na Venezuela.
O caso já foi levado à Suprema Corte inglesa por duas vezes, com uma vitória para Maduro e agora uma vitória para Guaidó. É impensável que um país auto-suficiente em petróleo, por exemplo, precise mendigar ao imperialismo por uma reserva que é sua por direito para combater a fome, desemprego e infraestrutura de seu país.
A pirataria imperialista também ocorre com os ativos russos que estão sob custódia da União Europeia, que quer repassar à Ucrânia sem nenhum consentimento ou questionamento junto a Rússia.
Os recursos estão custodiados no Banco da Inglaterra
Eles ainda não aceitam a sentença do Supremo Tribunal venezuelano que anulou a nomeação de Guaidó para o conselho de administração, embora ainda não tenha autorizado o acesso ao ouro, cuja autoridade é reivindicada tanto pela administração do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como pela equipe de Guaidó, um golpista que apanha da população se sair às ruas sem se disfarçar.
O governo Maduro tenta desde outubro de 2018, através do Banco Central da Venezuela, recuperar toneladas de ouro da reserva nacional, guardadas nos cofres do Banco da Inglaterra. Porém, o golpista Guaidó, que depois da tentativa falha de golpe de Estado, nomeou sua própria diretoria ad hoc do banco central venezuelano e pediu a Londres que não entregasse o ouro ao país, pois poderia ter um fim que não o do uso devido pela nação, coloca em risco a soberania do país e milhares de vidas.