Neste fim de semana ocorreu o Segundo Congresso da Aliança da Juventude Revolucionária, a AJR. A atividade contou com jovens delegados de todo o país que vieram para discutir um programa concreto para a atuação da juventude operária e estudante, o setor mais dinâmico da luta social.
Foram três dias de congresso, em que foram discutidos os mais diversos temas, dados informes e feitas intervenções por diversos companheiros das mais diversas partes do Brasil e diversas experiências de vida a serem compartilhadas para enriquecer a realidade da discussão.
O primeiro dia (27) contou com a formação da mesa do congresso, com companheiros ativos da direção da AJR. Foram apresentados informes de todos os coletivos partidários (coletivo de mulheres, sindical, de negros e de cultura), saudando o congresso e contribuindo para a abertura da atividade através de suas zonas de atuação. Também foram transmitidas saudações de figuras políticas do campo progressista como Leonardo Attuch, Rogerio Anitablian e companheiros de outras organizações como um militante da juventude do PSUV da Venezuela. Após a composição da mesa e da transmissão das saudações, estava aberto o congresso.
Já no segundo dia (28), o companheiro da direção nacional da AJR e membro do comitê central do PCO, João Pimenta, deu um rico e extenso informe político a respeito de questões relacionadas à situação da juventude como caracterizações diferenciando a atual situação da juventude àquela dos tempos das greves operárias que derrubaram a ditadura, a importância da juventude nesse atual cenário de refluxo da classe operária e como a esquerda não aparece à altura dos acontecimentos, dando espaço para o ascenso sistemático da extrema direita. Esse informe foi condensado nos documentos de informe político oferecidos aos credenciados no terceiro dia.
Já no terceiro dia (29), tivemos a abertura das inscrições ao plenário, onde tivemos o levantamento de diversos temas além dos colocados no primeiro dia, com especial destaque às intervenções do companheiro Matheus Vetter, que fez importantes colocações a respeito do tema da juventude operária como a questão das instalações de reabilitação de menores, os presídios e a questão das drogas. O companheiro também compartilhou emocionantes relatos da situação dos jovens e famílias operárias do seu meio. Outros informes de destaque dignos de nota foram: o informe do companheiros João Pimenta, que suscitou uma ampla discussão a respeito dos direitos civis dos jovens, que aos 18 anos já estão aptos a sofrerem a repressão estatal em sua plenitude, mas não tem os plenos direitos diante do estado. E o informe do companheiro Henrique Simonard, que promoveu uma reflexão a respeito da importância de dar o exemplo aos companheiros, pois o jovem tem o potencial de inspirar os companheiros que ainda estão acovardados a se entregarem à luta revolucionária como forma de se viver dignamente em uma mundo apodrecido pelo capitalismo.
A AJR sai fortalecida deste congresso, preparada para colocar em prática as deliberações e fazer a luta da juventude avançar.