─ Estado da Palestina, Ministério das Relações Exteriores e Expatriados ─
Data: 11 de maio de 2022
O Estado da Palestina condena, nos termos mais enérgicos, o assassinato violento e deliberado, por Israel, da jornalista veterana da Al-Jazeera Shireen Abu Aqla, no campo de refugiados de Jenin (Palestina ocupada).
As forças de ocupação israelenses atiraram na cabeça de Shireen Abu Aqla. Ela foi assassinada enquanto denunciava os crimes de Israel e estava usando seu colete de IMPRENSA.
Hoje a voz da Palestina foi morta, mas o eco é eterno.
Por décadas, Shireen Abu Aqla expôs corajosamente os crimes de Israel contra o povo palestino. Com sua reportagem destemida e sua persistência poderosa, Shireen se tornou um ícone da verdade. Uma heroína nacional para aqueles cujas vozes foram silenciadas pelos crimes de Israel.
O assassinato de Shireen por Israel é parte de sua bem documentada e amplamente reconhecida guerra e incitamento contra jornalistas palestinos e a liberdade de expressão e de imprensa. Israel e seus funcionários, aberta e publicamente, recompensam seus soldados pela morte de palestinos, incluindo jornalistas, com total impunidade e um senso de imunidade reforçado.
Shireen Abu Aqla é outra vítima da inação intencional da comunidade internacional de responsabilizar Israel por seus crimes contínuos. Os crimes de guerra e o terrorismo de Israel devem parar. Permitir que os assassinatos atrozes de jornalistas palestinos por Israel passem despercebidos é sancionar o assassinato de jornalistas.
O Estado da Palestina pede aos jornalistas de todo o mundo que exponham os crimes de Israel, incluindo crimes contra jornalistas. O Procurador do Tribunal Penal Internacional deve abrir imediata e urgentemente uma investigação sobre os crimes de Israel contra jornalistas e funcionários da mídia.
Da mesma forma, o Conselho de Segurança das Nações Unidas deve assumir sua responsabilidade e garantir a proteção do povo palestino, de acordo com as resoluções das Nações Unidas.
Enquanto lamentamos esta devastadora tragédia nacional, saudamos nossos jornalistas e funcionários da mídia por sua bravura e persistência em transmitir ao mundo a verdade sobre o que está acontecendo na Palestina, apesar de atingidos pelo regime brutal, colonizador e racista de Israel.