Conforme publicou a emissora local NHK, cerca de 800 pessoas protestaram em frente ao parlamento japonês. Os manifestantes carregavam placas e cartazes com dizeres como “nós não permitiremos expansão militar unilateral” e “não aprovamos a possibilidade de ataques contra bases inimigas”.
Durante o protesto, o parlamentar Akira Koike, vice-líder do Partido Comunista do Japão, realizou um discurso com críticas contra o premiê japonês, Fumio Kishida. Em sua fala, Koike criticou os planos do governo de aumentar as capacidades de defesa do país em vez de buscar um desenvolvimento mais pacífico.
Em outubro, Kishida afirmou que Tóquio consideraria todas as opções para garantir a segurança de seus cidadãos, incluindo a possibilidade de ataques de retaliação. Recentemente, a agência japonesa de notícias Kyodo publicou que o governo japonês planeja ampliar o orçamento de defesa do país para até US$ 318 bilhões (R$ 1,6 trilhão), ante os atuais US$ 40 bilhões (R$ 208 bilhões).
As autoridades japonesas devem atualizar três documentos de segurança até o final de 2022: a Estratégia Nacional de Segurança, o Programa de Diretrizes Nacionais de Defesa e o Programa de Defesa de Meio Termo.