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Itamaraty critica sanções à Rússia em audiência no Senado

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, teceu críticas contundentes às sanções impostas pelos EUA

─ Sputnik News ─ Ele também revelou que alguns diplomatas de outros países fizeram lobby para que o Brasil adotasse as sanções — o país, no entanto, optou pela postura de neutralidade em relação ao conflito.A operação especial da Rússia na Ucrânia teve início em 24 de fevereiro, com o objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país.

França ainda prognosticou que as restrições podem agravar os efeitos econômicos do conflito e impactar na cadeia de insumos essenciais.

O diplomata acrescentou que a principal preocupação do governo Bolsonaro no aspecto econômico diz respeito ao fornecimento contínuo de fertilizantes, já que a Rússia é uma das principais exportadoras desse tipo de insumo. Por enquanto, a cadeia de abastecimento do país ao Brasil está mantida.

“[Os fertilizantes] São indispensáveis para a agricultura e para a segurança alimentar do mundo”, declarou.O ministro também ressaltou que as retaliações econômicas à Rússia favorecem apenas uma pequena fatia das nações.

“As sanções tendem a atender os interesses de um grupo pequeno de países, prejudicando a larga maioria, que depende de insumos básicos”, avaliou.

O oficial do governo brasileiro também teceu críticas à Organização das Nações Unidas (ONU), que, em sua avaliação, falhou no papel de mediar a crise ucraniana desde os seus primórdios, sobretudo quando os acordos de Minsk foram firmados.

“O concerto de nações parece ter falhado nas Nações Unidas ao não resolver a crise da Ucrânia quando ela poderia ter sido resolvida — e eu me refiro a 2015, com a celebração dos acordos de Minsk. As Nações Unidas emitiram duas resoluções, e deveríamos ter insistido com as partes, tanto Rússia quanto Ucrânia, para que se sentassem à mesa e fizessem um plano concreto de implementação desses acordos. No entanto, no concerto de nações, parece que se entendeu que a celebração do acordo era suficiente. […] Deveríamos ter insistido no diálogo. O Conselho de Segurança da ONU não pode abdicar de seu papel de manutenção da paz e da segurança mundial”, concluiu.

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