O Exército israelense demoliu casas no vilarejo de al-Jiftlik, próximo à cidade de Jericó. Além disso, na Cisjordânia, 17 celeiros de metal que os palestinos utilizavam para a criação de gado também foram derrubados. Israel deu a desculpa de que as construções são ilegais por estarem na área C da Cisjordânia, que está sob o comando de soldados israelenses.
De acordo com a agência de notícias Wafa, as autoridades palestinas já avisaram que os militares invadiram a aldeia e iniciaram a demolição das residências com uma escavadeira. Outras operações semelhantes a essa também estão em andamento. Essas ações são, várias vezes, tema nos órgãos de discussão multilateral. Desde o começo deste ano, o Exército de Israel derrubou mais de 320 casas na Cisjordânia.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 600 mil e 750 mil israelenses ocupam mais de 250 “assentamentos ilegais” que foram levantados na Cisjordânia desde o ano de 1967, quando a ocupação teve início.
Os projetos de assentamentos em terras palestinas já foram condenados, em muitas oportunidades, pelo Conselho de Segurança da ONU.