Entre os dias 30 de agosto e 12 de setembro, o Estado de Israel demoliu 44 edifícios de palestinos, na Cisjordânia ocupada (por israelenses). Do total, 19 edifícios foram demolidos sem aviso prévio, impedindo os proprietários de protestar com antecedência. A denúncia é da ONU, do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (sigla OCHA, do inglês).
De acordo com o Escritório, as autoridades israelenses utilizaram como justificativa a “falta de autorizações de construção”. Em decorrência da ação, foram deslocados 29 palestinos, dos quais 10 crianças, ao passo em que os meios para subsistência de 140 foram afetados, segundo o informe da ONU.
A OCHA ainda confirmou que o regime de ocupação israelense demoliu 11 casas por “razões punitivas”, desde o início do ano. Sobre isso o informe destaca que “as demolições punitivas são uma forma de punição coletiva, que é ilegal segundo o direito internacional”. Tudo ocorre em meio ao aumento de construções de ocupação ilegais realizadas pelo Estado de Israel nas regiões da Palestina em Al-Quds (Jerusalém) e na Cisjordânia.
A luta contra o imperialismo em todo o mundo é interligada. Os trabalhadores no Brasil, para apoiar o povo palestino, devem derrotar o golpe aqui, o que enfraquecerá o imperialismo em todo o mundo. Para isso, no momento imediato, a palavra de ordem é: Lula presidente, por um governo dos trabalhadores!