Crime

Israel corta suprimento de água de região da Cisjordânia ocupada

Estado farsesco de Israel continua oprimindo os palestinos da maneira mais desumana possível

Em outro ato de terrorismo contra a Palestina, Israel cortou o abastecimento de água da comunidade Al Auja, no leste da Cisjordânia ocupada desde 1967 por Israel. Esse ato desumano deixou cerca de 1.200 palestinos sem acesso à água potável.

O exército israelense destruiu, na quarta-feira (14), a principal rede de abastecimento daquela comunidade, ao norte da ocupação israelense de Ariha (Jericó), conforme informou a agência estatal de notícias da palestina WAFA, na quinta-feira. O exército de Israel soldou chapas de aço inoxidável e encheu de pedras impedindo que os palestinos tivessem acesso a água.

Diante de mais este ato criminoso por parte de Israel, a ONU simplesmente advertiu que o invasor Israel priva os palestinos da faixa de Gaza de ter acesso a água potável. A ONU só defende os interesses dos países imperialistas e seus aliados e deixa que eles destruam o resto da civilização no planeta.

A comunidade Al Auja é uma das maiores da Cisjordânia e seus habitantes são alvo de frequentes agressões e estupros por parte das tropas de Israel. Isso é informado pelo chefe da Organização Al-Baidar para a Defesa dos Direitos dos Beduínos, Hasan Melihat.

Um relatório da Agência Palestina da Água informa que 97% da água potável é imprópria para o consumo humano devido a contaminação por esgoto não tratado e alto teor de salinidade em toda zona costeira.

Há muito tempo que Israel restringe o acesso à água para os palestinos da faixa de Gaza, enquanto isso os colonos israelenses das ocupações têm acesso ilimitado à água. São mais de 600.000 israelenses morando em mais de 230 assentamentos nesta região, o que deixa claro que o objetivo de Israel é afastar os palestinos do local para aumentar o número de ocupações ilegais do território palestino. Um ato de genocídio cometido por Israel.

Dos 800 milhões de metros cúbicos de água da Palestina, Israel rouba 600 milhões e os desvia para suas cidades e assentamentos, denunciou o primeiro-ministro palestino Muhammad Shtayyeh em 27 de novembro, conforme matéria do jornal Hispantv.

O Estado de Israel foi criado desapropriando parte do território da Palestina para abrigar os judeus europeus após o nazismo. O ato foi praticado pelos países imperialistas sem o consentimento do povo palestino e à mão armada, pela expulsão do território. Após a expulsão massiva de palestinos, um verdadeiro ato de limpeza étnica, o recém criado Estado de Israel tratou de logo expandir suas fronteiras para além do que havia sido designado, em mais um ato de agressão contra o povo palestino. Desde o início do Estado de Israel, em 1948, o povo palestino não tem um minuto de paz. São constantemente atacados, humilhados, violentados, estuprados e mortos, homens, mulheres, crianças e idosos sem dó nem piedade. 

Como foi um Estado criado para servir o imperialismo, estão muito bem armados, enquanto os palestinos empobrecidos ainda mais pelas constantes invasões e expansão dos assentamentos israelenses mal conseguem se defender e já perderam praticamente todo o território que lhes coube após a invasão por Israel.

O pior de tudo é que todo o planeta assiste a esse genocídio sem que demonstre nenhuma indignação e, além disso, todos que se opõe ao Estado de Israel são taxados de imediato de antissemitas por causa do Holocausto. Enquanto isso, fecham os olhos para o Holocausto do Estado de Israel contra os palestinos. Israel é, na prática, uma base militar do imperialismo no Oriente Médio, e é preciso a sua dissolução. Um único Estado palestino, que abarque todos os povos da região, é a única verdadeira solução para a paz, visto que não há rejeição aos judeus pelos árabes, mas à política genocida, supremacista racial do Estado sionista. Pelo fim do Estado de Israel!

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