O governo do Irã condenou a reunião, que aconteceu na última sexta-feira (11), entre o presidente da França, Emmanuel Macron, e uma delegação de mulheres liderada por Masih Alineyad, figura conhecida pelo discurso de ódio à República Islâmica e apelo a protestos violentos no país.
Macron declarou apoio às ações violentas no país desencadeadas após a morte da jovem Mahsa Amini em 16 de setembro deste ano. Disse o presidente francês: “Quero enfatizar nosso respeito e nossa admiração no contexto da revolução que as mulheres do Irã estão liderando”.
As autoridades persas criticaram a interferência dos Estados Unidos e dos países da Europa nos assuntos internos do Irã, denunciaram o ataque a segurança nacional e tentativa de desestabilizar o país.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, declarou que “tais ações anti-Rani, sem dúvida, permanecerão gravadas na memória do grande povo do Irã, que está bem ciente das abordagens seletivas e anti-direitos humanos de alguns líderes europeus”.