Numa crise infinita a população Britânica está pulando refeições devido ao inverno que atingirá a Europa, onda de greves sincronizadas do setor público ameaçam a subida ao poder de Rishi Sunak, cerca de 150 mil funcionários públicos ligados ao sindicato PCS apontam para união de classe de rodoviários, forças de fronteira e aeroportos para forçar a campanha salarial das categorias e reivindicar soluções para a insegurança alimentar da população na qual uma a cada cinco pessoas passam fome no Reino Unido.
Sindicatos de outras categorias, no caso as categorias de saúde, estão voltados à sincronização da greve e estão articulando votar em conjunto para que a operação unifique a luta trabalhista, sendo uma das principais lideranças trabalhistas conta com mais de 400 mil profissionais de saúde. Já a área educacional vê como grande oportunidade o travar uma luta salarial para a categoria para além de conseguir vencer uma disputa contra a inanição nesse período de frio. Os trabalhadores vinculados aos correios acreditam na greve geral para defender a vida dos britânicos contra a opressão estatal. A classe ligada aos Oficiais de Prisão que conta com mais de 160 mil operários já estão prontos para greve nesta quinta-feira.
A maior preocupação dessa união dos operários é a vida da população britânica à qual temem que haja mortes em massa por desnutrição, hipotermia e desamparo estatal ao longo do inverno que chega.
Somada a esse cenário de caos do imperialismo britânico temos a passada de bastão da britânica Liz Truss, que recentemente renunciou ao cargo de líder do Partido Conservador e de primeira-ministra e que foi sucedida pelo almofadinha Rishi Sunak de 42 anos, e terá, do ponto de vista do neoliberalismo, que fazer uma série de cortes de gastos estatais, no qual incluem salários e aumentos nos preços do consumo de energia. Isso no cenário de frio europeu e grandes períodos sem reajustes reais para a classe dos trabalhadores que se mobiliza para decretar a ação mais poderosa dos trabalhadores que é a greve geral.
De crises em crises o partido conservador tenta com Sunak contornar a situação por intermédio de medidas neoliberais, com inflação em dois dígitos, os custos de consumo de sobrevivência (comida, vestuário, energia, água, moradia) crescem e a renda real dos trabalhadores diminui com a inflação a galope, que corrói seus salários e os colocam na decisão de lutar pelas suas vidas contra o governo imperial, ou morrerem de fome. A situação promete não melhorar devido o caráter neoliberal que ascende ao poder, que promete mais cortes nas ações públicas.
As diversas facções que compõe o partido anti trabalhador do Reino Unido, no caso o partido conservador, divergem entre si sobre a saída do Reino Unido da União Europeia e sobre as questões de imigração de caráter altamente fascista em grande medida, uma vez que sua população impedida de sair do seu território está a morrer de fome. A política do Estado visa contratar imigrantes para suprir mão de obra em escassez em seu território.
Somado a isso está o caráter imperial insustentável de uma região conturbada e tomada pelo caos que agora se compromete com esse novo ministro em contribuir com 2,3 bilhões de libras à Guerra Imperialista da Otan contra a Rússia, no seu puxadinho militar na Ucrânia. Uma clara demonstração de completo desinteresse em dar suporte aos trabalhadores no seu país que afronta ainda mais os seus cidadãos quando promete seguir os planos de guerra da Otan e aumentar o investimento bélico em 3% do PIB. Apoiam uma guerra imperial, num país imperial, no qual seus trabalhadores são massacrados pelo imperialismo sem dó e nem piedade.



