Ataque ao futebol brasileiro

Inimigos do Brasil querem algoz da Seleção como técnico

Depois de terem feito campanha para eliminar o Brasil, os inimigos do país querem escolher o novo técnico.

Desde que o Brasil foi eliminado da Copa do Mundo do Qatar, o cargo de técnico da Seleção ficou vago e surgiram diversas especulações a respeito de quem deveria substituir Tite no comando da equipe canarinho.

Entre as especulações, o mais natural seria que fossem levantados nomes de técnicos brasileiros, que conhecem o nosso futebol e que lograram sucesso nacional – como é o caso de Fernando Diniz e como foi o caso do próprio Tite, para que fiquemos em apenas dois exemplos.

No entanto, a imprensa burguesa – a mesma imprensa que, durante toda a Copa, fez a mais dura campanha contra a Seleção e contra seus jogadores, em especial contra Neymar, enchendo a bola de todas os outros países – se aventurou a especular nomes e, com isso, a pressionar a CBF para escolher o futuro técnico.

Ocorre que, dentre os nomes especulados, todos têm uma particularidade em comum: nenhum deles é brasileiro. O principal técnico, com o qual todos os jornalistas esportivos, quase que de maneira sincronizada, se engajaram na defesa como se fosse uma luz no fim do túnel, foi o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid.

O técnico, que nunca treinou uma seleção ou, sequer, um clube sul-americano, deveria dirigir a maior seleção de futebol do mundo, mesmo sem conhecer absolutamente nada do jeito brasileiro de jogar. O técnico foi colocado em um pedestal tão alto que ele sequer deveria romper o contrato com o Real Madrid, na opinião dos jornalistas pró-imperialistas, que se encerra no meio do ano de 2023. Ao contrário, a CBF deveria esperar que ele terminasse o acordo para, só aí, iniciar a negociação com o técnico.

Tal raciocínio é, obviamente, uma manipulação rasteira da opinião pública. Em primeiro lugar, Carlo Ancelotti passa longe de ser o “deus de fora das quatro linhas”, como é pintado pela imprensa capacho; além disso, o problema da Seleção Brasileira não foi a falta de um técnico competente. Tite teve um desempenho excepcional em toda sua passagem pela Seleção. O Brasil foi eliminado da Copa por conta do roubo da arbitragem, da caça aos jogadores brasileiros dentro de campo – ao ponto de ter sido a seleção com mais jogadores lesionados – e, principalmente, por conta da campanha da imprensa nacional e internacional contra a Seleção, com o objetivo de desestabilizar emocionalmente os jogadores e de preparar a derrota na Copa.

Isto é, o problema não foi o técnico, mas foi, muito mais, a imprensa. E essa mesma imprensa quer mandar no nome do próximo professor canarinho. Como se não bastasse a especulação com o Ancelotti, o jornal francês L’Équipe aventou o nome do técnico e ex-jogador francês Zinédine Zidane para o posto – que, diga-se de passagem, nunca treinou nenhuma seleção e também desconhece o futebol sul-americano e, em especial, o futebol brasileiro. Ou seja, os lobos estão em franca campanha para cuidar do galinheiro. Não se pode deixar que os inimigos do Brasil tomem conta da Seleção Brasileira e promovam mais ataques contra o futebol nacional.

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