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Trabalhador sofre com inflação

Inflação na Zona do Euro aumenta 10% em novembro

Estimativa da Eurostat afirma que taxa, apesar de menor do que outubro, é a maior desse mês

A Europa vem passando por grandes dificuldades, inicialmente, pela crise do capitalismo que, atualmente, é agravada pela situação na Ucrânia. A inflação na Zona do Euro atingiu níveis altíssimos neste ano, afetando, sobretudo, a área energética.

Em novembro, a inflação geral foi de 10% se falarmos dos países que possuem o Euro como sua moeda oficial. O dado realmente problemático se dá quando analisamos os 34,9% de inflação que a energia elétrica atingiu. É uma informação relevante, entretanto, que em outubro havia atingido 41,5%.

Mesmo com a baixa de outubro para novembro da inflação, onde os alimentos que estavam com 15,5% abaixaram para 13,8%, trata-se de um dos meses de novembro com a maior inflação da história dos países europeus.

A crise enfrentada pelo capitalismo é grande, como vemos nas greves e manifestações que surgem cada vez mais nas potências europeias. No Reino Unido, por exemplo, a maior greve dos ferroviários dos últimos trinta anos está eclodindo e dois primeiros-ministros chegaram a cair, não aguentando a pressão sob seus ombros.

Na Itália, o ex-líder Mario Draghi caiu, dando espaço para a ala da extrema-direita representada por Giorgia Meloni. A crise imperialista pode ser vista também no Oriente Médio, onde o Afeganistão retomou seu território da ocupação norte-americana – que tomou 20 anos de sua autonomia.

A atual situação, porém, foi reforçada com as sanções que os países imperialistas aplicaram na Rússia pela operação militar na Ucrânia. As taxas subiram sobretudo na área energética devido à falta do gás russo. Uma tentativa de sabotagem imperialista para prejudicar os russos, mas que acabou saindo pela culatra.

A vida da classe trabalhadora de toda a Europa está deteriorada por conta da inflação, que, em seu menor nível, presente nos serviços, atinge quase 6%. A defesa dos operários europeus passa necessariamente pela luta contra as sanções criminosas dos Estados Unidos e da Europa, que prejudicam, sobretudo, os próprios trabalhadores europeus, fazendo com que a comida do seu prato e a energia de sua casa fiquem cada vez mais caros.

É válido destacar também que as sanções que prejudicam tanto a vida dos trabalhadores aparecem em um momento de aumento de gastos para apoiar a Ucrânia belicamente, com bilhões de dólares enviados em armamento e mísseis para os nazistas que assumiram o poder desde o golpe de 2014.

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