Seguindo as previsões de autoridades sanitárias internacionais, hoje (09) foi confirmado tal tese pelo número de casos de covid-19 que têm crescido ao redor do mundo. Na China, até segunda (07) já tinha sido registrado o maior índice de infecções dos últimos seis meses. Nos EUA, as internações por Covid-19 têm aumentado em vários Estados e no Brasil, a taxa de positividade dos testes de covid também cresceu, cerca de 228% no último mês. O que alivia é que a maioria dos casos são leves até o momento.
Com o surgimento das subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB, que podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais, é importante buscar a 3ª e a 4ª dose de reforço da vacina. O imunizante bivalente da Pfizer pode ser uma alternativa na hora de reforçar a imunização contra a variante BQ.1, dizem os médicos.
A variante já chegou ao Brasil, mas a vacina não. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu um pedido de uso emergencial do imunizante em setembro, mas ainda não deu resposta se pode ser usada ou não.
Procurado, o órgão disse que “os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posteriormente serem encaminhados à diretoria da Agência para deliberação”, mas ainda não há data para a discussão, isso é péssimo, essa demora compromete vidas.
A nova vacina já está disponível na Europa, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile, entre outros países. A recomendação é que se use máscaras em locais fechados e quando tiver sintomas da doença, principalmente para grupos mais vulneráveis, como idosos e imunodeprimidos (pacientes oncológicos, com HIV, transplantados etc).