A eliminação inesperada pela Seleção Brasileira contra a Croácia, despertou os ânimos do setor golpista. Essa imprensa já “apaixonada” por tudo que é estrangeiro, sonhando que São Paulo vire Miami, agora tem sua tara nos técnicos. Nada mais prostituído e ridículo.
A campanha contra os os técnicos brasileiros, já vem sendo desenvolvida faz alguns anos, coincidentemente com o golpe de estado de 2016. O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, é o motivo das graças deste setor. Nenhuma crítica e só elogios. Mesmo o time tendo sido preparado por Mano Menezes, Felipão e Wanderlei Luxemburgo, nada vale, é o português que a imprensa gosta. Logicamente, até porque o currículo de Abel é “muito bom”: treinou o Sporting Club Braga, que a maioria dos leitores deste jornal desconhece, e o PAOK, um clube grego com sede na Macedônia.
Mas é Tite, o campeão mundial com o Corinthians, de fato o último campeão mundial sul-americano, que querem atacar. A acusação mais recente é de nepotismo, pois o treinador colocou seu filho, Matheus Bacchi, como assistente técnico. O ponto aqui é o nepotismo. A prática de empregar familiares ou amigos é uma prática real dentro do capitalismo. A própria ideia de propriedade privada por si só, seria um nepotismo na sua raiz. No sistema privado existe um conluio de pequenas famílias que comandam os bancos e a comunicação do Brasil, como Itaú e Globo. Falando do estado burguês, todo o congresso brasileiros é comandado por um grupo pequeno de famílias financiadas. A acusação de nepotismo para qualquer cidadão brasileiro, ainda mais Tite, que não possui nenhuma rede de comunicação, é ridícula, visto que o capitalismo na sua essência é a proteção da propriedade.
Contudo, a imprensa brasileira faz campanha ardente por Carlo Ancelotti, Italiano, atualmente treinador do Real Madrid. O treinador Italiano, possui diversas acusações, como também de nepotismo. Seu filho, Ancelotti Jr, assumiu como assistente de seu pai quando os dois estavam no Bayern de Munich na Alemanha, em 2017.
Neste fato, a imprensa demonstra seu interesse imperialista de apoiar a qualquer custo um treinador estrangeiro. Um treinador de fora, poderá não somente, descaracterizar o nosso futebol arte, como também, em um processo mais longo, literalmente colocar o futebol brasileiro em um segundo plano.
O italiano Ancelotti pode colocar o filho, Abel Ferreira pode não ter currículo nenhum, Jorge Jesus pode também sem nenhum título expressivo. A imprensa golpista brasileira canta como Tim Maia: vale tudo, só não vale treinador brasileiro e nem jogador como Pelé.