Nos EUA, um hospital acaba de retirar um jovem de 31 anos da sua lista de espera para doadores de órgãos, acusa o pai do jovem. Os jornais dão a declaração como verdadeira, estampando-a como manchete.
O jovem não se vacinou por razões ideológicas, e não está morrendo de Covid-19, está morrendo por um defeito cardíaco hereditário, ao qual seus hábitos não tiveram nenhuma influência.
O CDC, o Centro para o Controle de Doenças dos EUA, disse que dá prioridade aos vacinados e que sim, é válido, é negar um órgão para um não-vacinado.
Não sei, já nesta altura do campeonato, qual a loucura que a classe média, profundamente fascistizada pela histeria em torno da pandemia, está pensando, mas sou obrigado a dizer com todas as letras, o hospital, que foi acusado de retirar o jovem da lista de transplantes, está cometendo homicídio doloso, premeditado, com requintes de crueldade.
O pai do jovem, que agora, por conta da decisão, está no leito de morte, diz que ainda que não concorde, respeita seu filho ainda mais pela sua decisão de morrer, se for o caso, por aquilo que ele acredita, eu concordo. É algo nobre morrer por aquilo que se acredita, principalmente em matéria de direitos individuais.
Ele está sendo assassinado por exercer um direito humano fundamental, o de recusar o tratamento médico. Dizem, os médicos, que já sou obrigado a comparar ao nazista Josef Mengele, que têm de dar os órgãos aos que tem mais chance de sobreviver. E dizem que hábitos, incluindo ao de vacinação, pesam na decisão. A frase mostra que, por uma decisão moral, estão matando uma pessoa.
Tomar ou não a vacina não é uma escolha automática. As vacinas todas, apesar de algumas terem recebido autorização permanente, são experimentais. Os medicamentes demoram, em média, 12 anos para serem aprovados pela FDA americana, a maioria destas vacina demorou 1 ano para ser desenvolvida, aprovada e utilizada. Elas, pelo que mostraram os dados, oferecem sim uma proteção às formas graves da doença, contudo, uma pessoa pode ter dúvidas, ou opiniões contrárias, como algumas religiões, que proíbem. A democracia deveria ter posto fim a morte por opinião ou por religião. A burguesia, no crepúsculo da sua vida, neste capitalismo podre e decadente, renasceu esta prática podre.
A verdadeira consciência da esquerda operária, aquela que não foi corrompida pela loucura da classe média embrutecida, sabe que o que estão fazendo é um crime, que usam a pandemia como uma desculpa, ainda que seja um problema real, para esmagar os direitos e os povos. Reaja.