O Líbano está com dificuldades para eleger o sucessor de Michel Aoun, cujo mandato terminou há um mês. Pela oitava vez, o Parlamento do país tentou eleger um novo líder, porém nenhum candidato conseguiu o número de votos necessário, que é de no mínimo 65.
O nome mais votado foi o de Michel Moawad. Os outros candidatos são o historiador Isam Jalifé e o ex-ministro Ziad Barud.
Durante um evento em Beirute, Naim Qasem, o vice-secretário geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbolá) destacou que o novo presidente deve ter a capacidade de tirar o país da atual crise econômica e conversar com os diversos setores da sociedade.
Ele também afirmou que o Hezbollah jamais aceitará um líder voltados aos interesses de Washington e Tel Aviv: “Não entregaremos o Líbano a um estrangeiro, não importa o quanto tentem. Fazemos um chamado ao diálogo para corrigir pontos de vista e encontrar regras para um acordo.
Qasem também disse que é necessário eleger um presidente o quanto antes, mas reiterou que o processo requer votos de dois terços do Parlamento.