O Brasil continua vivendo sob o Golpe de Estado de 2016, que fora implantado pelo imperialismo com apoio da burguesia e da capitulação da esquerda pequeno-burguesa.
Existem diversos métodos sofisticados da burguesia para golpear qualquer progresso na sociedade em favor da classe operária. O imperialismo americano é o responsável por estabelecer esses golpes violentos e outros capciosos como está ocorrendo no Brasil. O Imperialismo, essa máquina de opressão dos povos oprimidos do globo, está se infiltrando dentro da esquerda para sabotar a campanha do maior líder operário do país, Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes de atacar ferrenhamente Lula nessas eleições, os operadores do regime golpista, responsáveis pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), pela prisão ilegal de Lula e a eleição manipulada de Jair Bolsonaro (PL) para derrotar a esquerda e sobretudo o partido que havia vencido quatro eleições seguidas, o PT, procuraram descontruir sua cria, Jair Bolsonaro, e trazer para seu campo golpista parte da esquerda, que entrou no ritmo de atacar Bolsonaro sem se atentar para a emboscada que é atuar ao lado do imperialismo. Nessa jogada, ninguém tirou Bolsonaro do poder e a burguesia imperialista conseguiu roubar os direitos trabalhistas e previdenciários do povo e ainda levou boa parte do nosso patrimônio nacional com as criminosas privatizações das estatais.
A grande rejeição de Bolsonaro aconteceu, como era o objetivo do imperialismo, mas não tiraram ele da presidência, pois Bolsonaro poderia(e pode) ser usado novamente contra Lula, como já vem ocorrendo.
O dedo do imperialismo também está na volta de Lula no cenário eleitoral. Lula é apontado como líder das pesquisas, com possibilidade de vencer no primeiro turno, mas todo esse retorno e contexto político estão ligados a três formas estratégicas como prováveis responsáveis por essa situação: Primeira, que a burguesia foi obrigada a deixar o ex-presidente retornar para, mais à frente, fazer ele e Bolsonaro perderem as eleições; Segunda, a burguesia deixa-o voltar para elegê-lo, controlando e engessando seu mandato; e a terceira é a que permitiu o retorno do ex-presidente para manobrá-lo para eleger um candidato da terceira via, que deveria ser eleito em 2018, mas não foi possível, tendo que alavancar a candidatura de Bolsonaro para obstruir a sequência de governos progressistas no país.
Agora, a direita bolsonarista ataca Lula associando-o aos banqueiros para criar uma crise entre o petista e sua base social, para a qual dizem que a candidatura de Lula é do sistema, da terceira via com Geraldo Alckmin, enfim, diversas associações falsas para abalar a popularidade do ex-presidente.
Enquanto isso, o imperialismo, que abalou a popularidade de Bolsonaro, o qual ainda é usado para atacar a classe operária e a esquerda, segue agora para sua próxima etapa que é alavancar a candidatura de Simone Tebet – a tão sonhada terceira via imperialista para manter o golpe sob controle, sem Bolsonaro e sem Lula para os atrapalhar, sobretudo Lula, que, apesar de ter boas relações com setores da burguesia, não irá seguir a cartilha neoliberal de severos ataques ao patrimônio nacional e à classe trabalhadora.