─ RIA Novosti, tradução do DCO ─ O envio de armas para a Ucrânia pode levar a um confronto direto entre a Rússia e a Otan, que corre o risco de se transformar em uma guerra nuclear completa, disse o vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev.
“A conversa interminável de analistas estrangeiros sobre a guerra da OTAN com a Rússia não cessa. Além disso, o cinismo dos “cabeças falantes” ocidentais está se tornando cada vez mais franco. Eles estão se esforçando para introduzir a tese de que a Rússia está assustando o mundo com um conflito nuclear na agenda”, escreveu o funcionário no Telegram.
Segundo ele, os países ocidentais estão agora travando uma “guerra por procuração”: estão injetando armas na Ucrânia, enviando mercenários e realizando exercícios especiais de alianças perto das fronteiras russas.
Como resultado, isso pode levar a um confronto em grande escala, que traz riscos.
“Tal conflito sempre corre o risco de se transformar em uma verdadeira guerra nuclear. Este seria um cenário catastrófico para todos. Portanto, você não deve mentir para si mesmo e para os outros. Você só precisa pensar nas possíveis consequências de sua ações. E não engasgue com sua própria saliva nos paroxismos da russofobia!” Medvedev concluiu.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia realiza uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. Como Vladimir Putin enfatizou, seu objetivo é “proteger as pessoas que foram submetidas a bullying e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos”.
Segundo o Ministério da Defesa, os militares russos atacam apenas a infraestrutura militar e as tropas ucranianas, nada ameaça a população civil. O principal objetivo da operação no departamento foi chamado de libertação de Donbass.