A diminuição dos recursos para a fiscalização e o combate às atividades ilegais durante o governo de Jair Bolsonaro não pararam por aí. A quantidade de servidores do ICMBio e do Ibama também foi impactada dentro desse período.
Segundo dados divulgados pela Folha de São Paulo: “Em 2021, o ICMBio tinha 1.470 trabalhadores —o menor número desde sua fundação, em 2007—, e o Ibama chegou em 2022 a 2.360, o menor ao menos desde 1999 —não há dados anteriores disponíveis no site do governo”.
Contrastando com esses números, a quantidade de cargos comissionados aumento. A mesma reportagem divulgada pela Folha relata o seguinte: “No Ibama, havia 18 vagas do tipo ativas em 2018. Desde 2019, esse número nunca foi menor que 30, chegando a 41 em 2019, o maior em mais de uma década. No ICMBio, a cifra subiu de 52, no último ano da gestão de Michel Temer (MDB), para 88 em 2022 —o maior de sua história”.
A redução das pessoas que trabalham nesses órgãos governamentais impactou os estados da Amazônia Legal, que é composto por Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, Amapá, Maranhão, Pará e Roraima.