Na atualidade muito se fala da participação das mulheres na política nacional. No entanto é notadamente pura demagogia, pois quando a primeira mulher eleita presidenta do Brasil foi acusada e julgada por coisas corriqueiras da política brasileira, como as “pedaladas” foi aviltada por todos os setores desde a extrema direita até a esquerda pequeno-burguesa.
Apesar de quase ninguém ter defendido a Dilma, a cada eleição faz bastante demagogia com a eleição de mulheres para o executivo e o legislativo. Um caso é a eleição da direitista inimiga dos trabalhadores, Raquel Lyra (PSDB) foi eleita governadora de Pernambuco, uma mulher representante das oligarquias e dos interesses dos latifundiários e dos empresários.
Raquel Lyra, ao contrário de Dilma, é uma direitista, representa os interesses da burguesia e das mulheres ricas, nada tem haver com a luta das trabalhadoras, Dilma, ao contrário, representava , de certa forma, os interesses dos trabalhadores, pois foi eleita pelo PT, com o apoio de Lula.
Raquel Lyra é do PSDB, sigla que representa o retrocesso em relação as políticas de mulheres. Muitos governos do PSDB, como os de São Paulo, ficaram famosos abrigos para mulheres, entre outros programas de proteção as mulheres. Raquel Lyra está lá para servir ao capital financeiro e liquidar com o estado do Pernambuco. Ser mulher não quer dizer nada que vai fazer política para mulheres.
Raquel Lyra venceu com o dinheiro dos empresários, é a eles que ela irá servir. A eleição dela não acrescenta em nada na luta das mulheres trabalhadoras, ao contrário: é mais uma cortina de fumaça na luta das mulheres.
É um governo que deve ser combatido como todos os governos de direita, representa o retrocesso travestido de saia. Pauta que o imperialismo tem alimentado na questão de sororidade e empoderamento. As mulheres trabalhadoras para serem representadas não precisa necessariamente ser uma mulher, precisa é de um governo que conceda coisas reais a elas, como creches para deixar seus filhos, abrigos para sair da casa do agressor, legalização do aborto, políticas de exames específicos para mulheres, redução da sua jornada de trabalho, licença maternidade de um ano, auxílio alimentação para ajudar no sustento dos filhos, etc.