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Mobilização

Funcionários do Banco Central realizam atos rumo a greve

Trabalhadores pressionam presidente da instituição com ameaça de greve

Os trabalhadores do Banco Central do Brasil que, desde o último dia 31 de janeiro, vêm negociando com o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e, até agora, que obtiveram apenas respostas negativas quanto ao reajuste salarial dos servidores, decidiram manter a proposta de paralisação para o dia 9 de fevereiro.

Na última quinta-feira (3), Roberto Campos Neto fez videoconferência com representantes do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), da ANBCB (Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central do Brasil); no entanto, o resultado da negociação não resultou 

Conforme o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central do Brasil (SINAL), Fábio Faiad, o impasse sobre o reajuste salarial continua. “Os representantes do governo dizem que não haverá reajuste para ninguém, mas alguns ministros e deputados da base governista já deixaram bem claro que o aumento dos policiais federais está garantido. Por fim, reiteramos o pleito de que o BC tenha um reajuste igual aos policiais”.

Os servidores do Banco Central do Brasil já haviam realizado protesto no dia 18 de janeiro, juntamente com outros servidores e, no BC houve uma paralisação de 50%, no dia 09 de fevereiro, os servidores do BC esperam uma adesão de mais de 65% que tem na base cerca de 3.500 trabalhadores.

Mobilizar agora

Os funcionários do Banco Central ameaçam entrar em greve em 9 de março, caso a situação colocada pelo pupilo de Bolsonaro, Roberto Campos Neto, de reajuste zero imposto pelo governo permaneça estagnada, enquanto os oficiais militares estão tendo reestruturação e reajuste nos salários, no entanto a direção do sindicato não deve esperar para só daqui um mês, ou seja, a greve deve acontecer o mais rapidamente possível, uma vez que a grande maioria já está decidida, tendo como exemplo a paralisação de 18 de janeiro. Os próprios servidores já perceberam que desde o dia 31 só foi enrolação e tentativa de retirar direitos conquistados. É sabido por todos que, somente com a pressão dos trabalhadores em greve é que os patrões e, no caso o presidente do BC Roberto Campos Neto será forçado a negociar de fato.

A greve é articulada junto com outras carreiras do funcionalismo público, representada pelo Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais.

Enquanto os demais servidores recebem um não nas negociações, o governo ilegítimo de Bolsonaro destinou R$1,7 bilhão do Orçamento de 2022 para reajuste salarial apenas aos servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional. Uma total afronta aos demais servidores.

Retirada de direitos

A direção do BC, em relação à produtividade, colocou aos trabalhadores uma proposta onde os trabalhadores teriam que abrir mão  de conquistas da convenção coletiva, ou seja, seria necessário o abandono da estrutura de percepção via subsídio. Conforme o que é manifestamente inconstitucional, conforme disse Fábio Faiad. Faiad disse ainda que a quebra do subsídio resultará em ameaças jurídicas para o conjunto dos servidores e as repercussões negativas para os aposentados.

A derrota da política imposta por Bolsonaro e seus pupilos só se dará com a ampliação da mobilização e com o engajamento de todos os servidores nessa luta, bem como, a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Casa da Moeda, Petrobras, Correios, Eletrobras, etc.

Também é preciso impulsionar a luta por fora Bolsonaro e Lula presidente.

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