Campanha anti-futebol

França reclama da comemoração argentina visando o Brasil

O imperialismo faz a chamada campanha do "fair play", do suposto "jogo limpo", da política contra dribles humilhantes, dancinhas, em nome do futebol burocrático, sem vida

A principal seleção do imperialismo para a Copa de 2022, a França, não foi capaz de ganhar a Copa do Mundo mais uma vez. No entanto, apesar de não vencer, a campanha do imperialismo focada em atacar o futebol latino americano, em especial o brasileiro, continuou.

Agora, como a mais recente ação, a Federação de Futebol da França, entrou com uma representação contra a argentina por supostos “exageros” nas comemorações durante as festas após a conquista do título mundial. A federação afirma que não gostou das provocações dos jogadores da Argentina na festa do título, e em entrevista ao portal “Quest-France”, o presidente da federação, Noel Le Graet, enviou uma mensagem ao presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Claudio Tapia, reclamando do comportamento dos jogadores e ainda afirmou que Mbappé, o principal jogador francês, seria um exemplo a ser seguido.

– Vejo como anormais esses excessos em uma competição esportiva e não consigo compreendê-los. Foram longe demais. O comportamento de Mbappé foi exemplar – afirmou Le Graet.

Durante a comemoração argentina em Buenos Aires, os jogadores fizeram provocações a seleção francesa, sobretudo Mbappé. Contudo, o que mais chama a atenção em toda esta polêmica é a tentativa da França e da imprensa imperialista em definir quais são os supostos limites de uma comemoração de título.

Esta política, que começou a aparecer contra principalmente os jogadores brasileiros, como nos lances de dribles de Neymar, Vinicius Júnior e Antony, como também nas comemorações com danças, típicas dos jogadores brasileiros. Durante a Copa do Mundo, até mesmo o técnico da seleção brasileira, Tite, foi alvo de ataques da imprensa europeia.

A campanha é um absurdo, não há como julgar o que seria uma comemoração “normal” e sua diferença para uma comemoração “exagerada”. Na realidade, a campanha europeia visa atacar em primeiro lugar o futebol sul-americano, principalmente o brasileiro. Enquanto na Europa, o esporte é cada vez mais burocrático, e em grande medida formada por torcidas artificias, em toda América Latina e ainda mais no Brasil, onde a torcida é pulsante, feita com muita paixão, dado ao fato que no País, o futebol é tratado como arte, como parte da cultura nacional e desperta a ira dos europeu.

O imperialismo faz a chamada campanha do “fair play”, do suposto “jogo limpo”, da política contra dribles humilhantes, dancinhas, em nome do futebol burocrático, sem graça, sem vida e sem paixão. É necessário denunciar estes ataques feitos pela França à seleção argentina, pois estes não tem como intuito atacar meramente o país, mas sim, o principal inimigo do imperialismo no futebol, o Brasil.

Em última instância, é por meio do futebol brasileiro que se alastra as provações, a festa generalizada, a paixão pelo esporte e a forma de trata-lo como uma verdadeira arte. A Argentina, passa décadas sem disputar um título, mas o Brasil, a cada dois anos está liderando uma nova competição internacional. É o futebol brasileiro, por meio dos seus jogadores, que domina os principais clubes europeus, e é o futebol brasileiro sempre o favorito número um à vencer uma Copa do Mundo.

Finalmente, é o Brasil e seu futebol, tão criticados pela imprensa europeia, por sua festa, dança e arte típicas de quem revolucionou o esporte, que é na prática o mais vezes campeão do mundo, o único penta-campeão.

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