Nesta segunda-feira, 6, o Secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, em uma reunião ministerial do Conselho de Comércio e Tecnologia, no College Park, Maryland, realizada dia 5 de dezembro, afirmou que os EUA apoiam o objetivo da Ucrânia de retomar à força territórios que votaram para se juntar à Rússia e rejeitam a noção de um acordo de paz. Ou seja, está cada vez mais claro para algum incauto que os EUA querem continuar manipulando a Ucrânia para permanecer na guerra contra a Rússia, uma guerra imperialista.
Para o Secretário de Estado, as negociações estavam levando russos e ucranianos para uma “paz falsa”. Ou seja, até os principais responsáveis pela guerra estão escancarando as reais intenções dos EUA nesse conflito.
Na mesma linha de pensamento, em momento em que os russos atacaram com mísseis alvos militares e de infraestrutura ucranianos, o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, prometeu retomar as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhye, todas Repúblicas declaradas para ingressar na Federação Russa. Aqui está um claro ataque por parte da Ucrânia à autodeterminação desses povos. Além de ameaçar tomar esses territórios, a loucura fascista do governo Ucraniano apoiado pelas potências imperialistas ameaça também a Crimeia, que retornou à federação russa em 2014.
Antony Blinken, perguntado se não era fantasia essas retomadas, sobretudo a retomada da Crimeia, disse que “fundamentalmente, os ucranianos estão tomando as decisões sobre para onde querem ir, quando querem chegar lá, como querem fazer isso”.
Esses são os imperialistas parasitas dos povos oprimidos. Enquanto o próprio império e demais potências sofrem com a crise aguda do capitalismo, os EUA destinam cerca de US$68 bilhões à Ucrânia para mantê-la na guerra. O presidente Joe Biden já solicitou ao Congresso americano mais US$37,7 bilhões. Biden promete ajudar os ucranianos nessa guerra insana que assola o país “pelo tempo que for necessário”.
Porém, surgem críticas ao governo americano com esse apoio criminoso à Ucrânia. A crítica parte do principal general dos EUA, Mark Milley, que sugere a paz para Kiev (capital da Ucrânia), considerando que a retomada daqueles territórios independentes “não é alta, militarmente”.
Blinken afirmou ainda que o conflito pode terminar diplomaticamente, ter um cessar-fogo, mas seria “uma falsa paz”.
Ou seja, as potências imperialistas continuarão sabotando os países pobres na região para desestabilizar e tentar dividir a Rússia, que precisa mobilizar sua população, a qual já apoia o governo, e continuar se defendendo das criminosas investidas militares dos EUA e seus aliados capachos.