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Genocídio

Escolas particulares obrigam alunos às aulas presenciais no DF

Ao mesmo tempo em que taxa de ocupação das UTIs chega a 100%, escolas privadas reabrem ensino presencial num verdadeiro genocídio da juventude

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No começo deste ano, instituições de ensino médio e básico do Distrito Federal decidiram por manter a volta às aulas presenciais apesar do estouro da pandemia do coronavirus acarretado pela variante ômicron.

Nesta segunda-feira (24), ocorreu uma audiência administrativa entre o Sinproep e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe) com a pauta de discutir o retorno seguro das atividades.

“Defendemos a segurança dos professores e de toda a comunidade escolar. Por isso, pedimos que seja incluído nos protocolos de segurança já existentes a exigência do comprovante de vacinação ou a obrigatoriedade de testes periódicos de alunos de todas as faixas etárias com indicação de vacinação contra a Covid-19 e da gripe H3N2”, afirmou a presidente do Sinproep, professora Karina Barbosa.

Ou seja, além de obrigarem a juventude a retornar às escolas em um momento em que a pandemia atinge seu auge, o Sinproep ainda quer instaurar uma verdadeira ditadura com o chamado passaporte da vacina. É um caso gravíssimo de demagogia.

No final, ao invés de defender a juventude, os professores e os funcionários, o Sinproep faz o contrário e negocia seu genocídio. E, como se não fosse suficiente, ainda coloca a culpa nos oprimidos ao colocar como condição essencial da volta às aulas a vacinação obrigatória.

Ademais, a volta às aulas presenciais na rede de ensino pública do DF está prevista para o dia 14 de fevereiro, num modelo 100% presencial.

O fato é que a pandemia está onde está por conta da burguesia e de sua política neoliberal de terra-arrasada. A volta às aulas é, nesse sentido, um combustível para esse desastre, algo que deve ser veementemente combatido por todos os setores progressistas da sociedade.

A juventude, antes de qualquer um, precisa tomar as ruas numa luta ferrenha contra a volta às aulas presenciais, pelo Fora Bolsonaro e, finalmente, por Lula Presidente. Além disso, é preciso criar comitês de luta estudantis em todas as instituições de ensino. É a única forma que os jovens têm para se defender frente às investidas do imperialismo.

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