O governo federal, na atual gestão do golpista Bolsonaro, está com política entreguista do patrimônio nacional aos interesses estrangeiros imperialistas, em especial aos EUA, com atuação direta da ONU (Organização das Nações Unidas) e sistema financeiro internacional. Seu lema de campanha eleitoral era “privatizar tudo”.
Além da Petrobrás, Eletrobrás etc, agora o projeto que está em desenvolvimento é o de entregar, através de privatizações, pelo menos 10 parques e florestas nacionais para o controle e investimentos estrangeiros. O foco principal é a Catarata do Iguaçu, com um estrondoso volume de água doce, e uma das maravilhas naturais do mundo.
Ao que parece isso tem ligação com a recente visita de Elon Musk à Amazônia, que diz trazer tecnologia de satélite para gerenciar a Amazônia. Ele que ajudou o governo dos EUA a derrubar o governo de Evo Morales da Bolívia, interessado nas reservas de Lítio do país. Mas claro que diziam que era pela preservação da “democracia” e proteção ambiental e contra a corrupção, acredite quem quiser nessa patacoada.
As licitações em andamento, com participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), são respostas ao “apelo” do ESG (Environment Social and Governance) sigla em inglês que significa Governança Social e Ambiental.
O termo ESG foi elaborado em 2004 em um relatório do Pacto Global, organização pertencente à ONU (Organização das Nações Unidas), para recrutar empresas e ‘organizações’ para adotar os princípios de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e ‘corrupção’ em parceria com o Banco Mundial. Adotam o chamado “ganha quem se importa” em tradução livre. A mesma ONU que através da Otan pressiona a Rússia para tomar posse de suas riquezas como petróleo, gás etc, e que por não aceitar as imposições precisou recorrer à guerra para se proteger, como último recurso.
O BNDES calcula que tem 8,4 milhões de hectares de parques e florestas em todo o País para serem concedidos, essa área corresponde ao território da Áustria, segundo Fábio Abrahão, diretor de concessões e privatizações do banco, conforme matéria do portal golpista Estadão.
Entre as áreas estão o Parque do Iguaçu, cujo leilão já está agendado, Zoo Salvador na Bahia, Dois Irmãos em Pernambuco, Caracol e Tainhas, Jardim Botânico e Turvo no Rio Grande do Sul, Ibitipoca e Itacolomi em Minas Gerais, Sete Passagens e Conduru na Bahia, e já tem empresas interessadas em adquirir esses parques e florestas.
Já temos inúmeros parques e florestas nas mãos de “investidores estrangeiros” que dizem fazer isso pela preservação ambiental. Só que a verdade escondida nas verdadeiras intenções está em se apropriar de reservas de minérios, de água doce, petróleo, gás e vários outros recursos como plantas usadas como fármaco.
Lembremos que ninguém joga dinheiro fora, ao investirem esperam retorno substancioso. Se fosse por preservação o dinheiro seria destinado a fundo perdido, o que nem de longe passa pela cabeça de empresários imperialistas, ainda mais quando apoiados por organizações internacionais imperialistas como ONU, Open Society etc.
As privatizações estão ocorrendo em áreas do setor estratégico para o desenvolvimento nacional e dizem respeito também à soberania nacional. Áreas como o sistema de transportes, rodovias, aeroportos, saneamento básico e áreas de proteção ambiental que além de ser importante pela preservação da natureza, guardam infinidade de riquezas naturais que podem ser utilizadas nas indústrias e promover aumento do capital de quem as explorar. Essa é a lógica do capital, investir para ganhar mais.
Essa política da ONU está em conformidade com a política da OTAN, que em sua página na internet defende que o clima é questão de segurança e para isso farão qualquer coisa para manter a segurança, inclusive invasões militares.
E o Brasil precisa lembrar que temos uma quantidade gigantesca de recursos naturais, terras férteis, minérios e principalmente a maior reserva de água doce, concentrada principalmente no Amazonas, onde Elon Musk quer trazer patrulhamento por seus satélites. Eles têm função de fiscalização do espaço aéreo e terrestre, além de varredura no subsolo, e será que irão se limitar apenas à Amazônia? Claro que não. Os interesses por lucro sempre falam mais alto.
Dentre todas essas privatizações criminosas para o povo brasileiro, a pior é a de Foz do Iguaçu, com a maior catarata do país e ser uma das maiores belezas ao lado do lago criado para o funcionamento da usina binacional Itaipú, que fornece energia elétrica para grande parte do território nacional e da Argentina. Precisamos muito proteger o patrimônio nacional que constituem reservas de riquezas e só podem ser exploradas pelos brasileiros. Fora com todas as privatizações, o Brasil é nosso e a Petrobrás tem que ser 100% nacional.