Natural da cidade de Três Corações, Minas Gerais, filho de João Ramos do Nascimento(o Dondinho) e Celeste Arantes do Nascimento, o Rei do Futebol, nascido Edson Arantes do Nascimento em 23 de outubro de 1940, marcou em sua carreira 1282 gols oficiais, foi o jogador mais novo na história a vencer uma Copa do Mundo jogando, e a conquistar três delas de forma magistral, apesar de toda perseguição violenta dos adversários e da imprensa burguesa, que desde sempre fora um capacho do imperialismo e quinta-coluna contra a nação brasileira.
A família de Pelé(este com 4 anos de idade) se mudou para Bauru, interior de São Paulo, onde estimulado pelo pai(ex-jogador de futebol) começou a jogar com as crianças do bairro. Ajudava o orçameento familiar como engraxate. Era chamado de “Dico” pela família e também dava show no gol, pois havia um goleiro amigo de seu pai chamado “Bilé” que o inspirava. Edson não conseguia falar o nome certo do goleiro, chamando-o de “Pilé”, o que justificou seus amigos a chamá-lo de Pelé, um apelido que ficou para a história ao identificar o maior atleta do século XX.
A imprensa internacional e infelizmente a nacional ligadas aos frequentes ataques ao Brasil e seus patrimônios culturais, como o futebol, o samba, a capoeira, etc, sempre disfarçou seus ataques ao atletas, mas algumas vezes nem sempre era implícito, como as explícitas análises hipócritas e falso-moralistas contra a vida pessoal de Pelé. Ataques rasteiros que nunca avaliavam o contexto e as condições dos envolvidos. O que a imprensa queria era qualquer motivo para o atacá-lo e desmoralizá-lo.
Agora, com a recente conquista da Copa do Mundo pela Argentina, depois de uma cansativa espera de 36 anos, a imprensa, em vez de analisar com seriedade o time argentino e render justas homenagens ao maior atleta do século XX , que pelé, o Rei do Futebol, aquele que revolucionou o esporte com muita arte, garra, fundamentos técnicos, disciplina, enfim, com muita genialidade, procura de forma infantil, antipopular, preconceitusosa e provocativa compará-lo com o argentino Lionel Messi, um craque, mas um dente de leite em comparação à genialidade de Pelé.
A torpe comparação que estão fazendo agora de Messi com Pelé já havia sido feito nos anos 80 com o surgimento do craque Armando Maradona. Essa mesma imprensa nunca gostou do “el pibe de ouro” (o garoto de ouro), que aos 17 anos figurava como um dos maiores jogadores da Argentina, mas não fora convocado para a Copa de 1978. Ela usava o surgimento de um grande jogador como Maradona para atacar e diminuir a potência que era Pelé e a Seleção Brasileira. A mesma tática é utilizada agora com Messi para atacar Neymar e até Pelé, que foi para a Copa da Suécia em 1958 com apenas 17 anos e a conquistou fazendo belos gols, inclusive na final, deixando o mundo maravilhado com tamanha grandiosidade da seleção e do jovem jogador, um negro que ainda iria ainda fazer com que de fato toda a população negra se erguesse e sentisse orgulho como nunca antes, fortalecendo ainda mais o orgulho nacional dos brasileiros.
Embora a carreira de Messi seja vitoriosa, não há como compará-lo a Maradona, nem sequer ao Rei Pelé. Os números em favor de Pelé estão a uma distância astronômica em relação a qualquer outro jogador. Como o título dessa matéria informa, Pelé fez muito mais gols que Messi com a metade de anos da carreira do argentino. Além dos números favoráveis, Pelé era inegavelmente habilidoso, ótimo batedor de falta, cabeceador, era forte na marcação, enfim, era um jogador completo!
Pelé chegou ao Santos em 1956 como grande promessa trazido pelo jogador Waldemar de Brito: “Esse menino vai ser o melhor jogador de futebol do mundo”, dizia Waldemar. Já na primeira partida na equipe profissional contra o Corinthians de Santo André, Pelé marcou o seu na vitória de 7 a 1. Com apenas 16 anos de idade já era reconhecido nacionalmente. Em 1957, titular do Santos, foi artilheiro do Campeonato Paulista, alcançando o recorde de artilheiro mais jovem com 36 gols. Na sua carreia no clube santista, entre os anos de 1956 a 1974, Pelé conquistou 10 títulos estaduais, seis nacionais, duas Libertadores e dois mundiais de clubes (1962 e 1963).
Aqui vale chamar a atenção daqueles que, por ignorância ou má fé, dizem que na época de Pelé não havia violência em campo. A Libertadores da América, ainda chamda de Campeões da América, era o torneio mais difícil do mundo, um verdadeiro campo de batalha. Clube nenhum brasileiro havia ganho a competição. Era preciso ter técnica, força física, garra e coragem para não se amedrontar com os violentos jogadores argentinos e uruguaios da época, que recorriam à violência para combater o futebol-arte. O Santos de Pelé derrotou o Peñarol e o Boca Juniors, respectivamente em 62 e 63. Ainda na década de 60, no ano de 1969, Pelé alcança a incrível marca de mil gols, um feito histórico ocorrido no Maracanã, em jogo contra o Vasco, com uma bela cobrança de Pênaltis. Há quem diga que tinha que ser de pênalti para que o mundo parasse para assisti-lo em tempo real. Pelo Santos fez 1.116 gols e despediu-se do clube em 2 de outubro de 1974, indo nesse ano para o Cosmos dos Estados Unidos, onde lá ensinou os americanos a magia do futebol com a bola redonda.
Pelé foi gigante na Seleção Brasileira, no Santos, no Cosmos e tem uma biografia gigantesca, com muitos recordes e feitos que orgulham o Brasil e os amantes da arte.
Eis alguns feitos que são inatingíveis a qualquer jogador da atualidade(fonte futdados.com ):
Números, títulos e conquistas
– Mais Jovem Artilheiro do Campeonato Paulista (1957)
– Mais Jovem Campeão Mundial (1958)
– Mais Jovem Bicampeão Mundial (1962)
– Maior Artilheiro da Seleção Brasileira Masculina (95 gols)
– Maior Artilheiro do Futebol Profissional (1281 gols)
Campeonato Paulista
1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973
Torneio Rio-São Paulo
1959, 1963, 1964 e 1966
Campeonato Brasileiro (Taça Brasil e Taça de Prata)
1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968
Campeonato Norte-americano
1977
Libertadores
1962 e 1963
Mundial Interclubes
1962 e 1963
Copa do Mundo
1958, 1962 e 1970
Homenagens e prêmios
Bola de Ouro
1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970 (concedidos em 2015 pela revista France Football)
Atleta do Século
Concedido pelo Comitê Olímpico Internacional (1999)
Concedido pela Agência Reuters, da Inglaterra (1999)
Concedido pela DuPont, da França (1996)
Concedido pelo jornal francês L’Equipe (1981)
Maior Futebolista do Século
Concedido pela Unicef, na Áustria (1999)
Título de Sir-Cavaleiro Honorário do Império Britânico
Concedido pela Rainha Elizabeth II (1997)
Medalha dos Direitos Humanos
Concedida pela organização judaica B’nai B’rith (1995)
Embaixador para a Educação, Ciência e Cultura
Concedido pela Unesco, em Paris (1994)
Membro do Hall da Fama
Concedido pela cidade de Oneonta, em New York (1993)
Embaixador da Boa Vontade
Concedido pela Unesco (1993)
Embaixador da Organização para Ecologia e Meio Ambiente
Concedido pela ONU (1992)
Ordem Nacional do Mérito
Concedida pelo Governo brasileiro (1991).