O deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral em São Paulo por suposta difamação contra a “jornalista” Vera Magalhães.
“Verifica-se claramente que o Deputado Estadual, gravando com seu celular na mão e em frente a dezenas de jornalistas e veículos de comunicação, visando fins de propaganda para sua campanha ao
cargo de Deputado Federal com a posterior publicação do vídeo, ofendeu a honra objetiva da jornalista, ou seja, o conceito pelo qual é tida na sociedade e em sua profissão, afirmando, aos gritos, que a mesma é uma ‘vergonha para o jornalismo brasileiro’; que ‘não tem vergonha na cara’ e que ‘assinou um contrato de trabalho apenas para falar mal do presidente da república’”, diz a denúncia.
Garcia, apoiador de Bolsonaro, imitou o seu aliado, que, em debate transmitido pela Rede Bandeirantes, chamou Vera Magalhães de “vergonha do jornalismo brasileiro”, após ser questionado de forma claramente enviesada pela comunicadora.
Em evento do debate eleitoral para o governo de São Paulo transmitido pela TV Cultura, logo após o debate, Garcia chegou perto da “jornalista” e, sem encostar nela, fez um vídeo com seu celular a questionando. Foi isso, apenas.
Chamá-la de “vergonha do jornalismo brasileiro” não é mais do que uma opinião emitida pelo candidato. E uma opinião muito moderada, tanto com Vera como com o jornalismo brasileiro, completamente prostituído. E Vera Magalhães é apenas uma das muitas prostitutas do jornalismo burguês nacional.
Quando esses mesmos jornalistas dizem coisa pior de representantes eleitos pelo povo, nada acontece. Por exemplo, a própria Vera Magalhães foi figura chave na imprensa durante a campanha golpista contra Dilma Rousseff e o PT e também na prisão de Lula. Ninguém tratou os petistas como vítimas de Vera.
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