O documentário de 2016, produzido pela jornalista de guerra, Anne-Laure Bonel, mostra o sofrimento que a população étnica-russa vinha sofrendo na região de Donbass, onde se encontram Donetsky e Luhansky, as regiões autoproclamadas independentes com o apoio do Kremlin.
Revela como batalhões e milícias nazistas ucranianas, atacavam, torturavam e matavam pessoas dessas regiões.
Anne-Laure Bonnel tem sido vítima de censura atualmente. A jornalista e documentarista francesa foi censurada em março por duas importantes publicações francesas.
Registrando o conflito a partir da autoproclamada República de Donbass no leste ucraniano, ela teve um texto apagado pelo jornal Le Figaro.
Na matéria, Bonnel registrava o sofrimento da população em meio às agruras da guerra e denunciava a presença ostensiva de células neonazistas atuando abertamente junto ao exército ucraniano. Já o jornal Libération acusou a profissional de ser pró Rússia no conflito.