Em entrevista ao portal Metrópoles, o diretor de políticas públicas do iFood, João Sabino, fez a seguinte afirmação: “Entendemos que precisamos discutir a inclusão previdenciária dessas pessoas, o estabelecimento de ganhos mínimos e a melhora da transparência entre aplicativo e entregadores, principalmente no quesito de precificação e remuneração. Há uma série de coisas que precisam avançar, mas da forma correta”.
O executivo diz que, desde o ano de 2019, a empresa busca uma soluçao para melhorar as condiçoes de trabalho dos funcionários e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade da plataforma.
No entanto, o IFood e outras empresas que integram a Amobitec, grupo que também representa plataformas como Uber e 99, são a favor da inclusão dos colaboradores em um modelo que não seja o de empreendedor individual ou o de vínculo empregatício. A determinação de como será essa relação de trabalho se dará a partir de negociações entre o Congresso e o novo governo.
Durante a campanha, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito, chegou a dizer: “O povo quer e precisa de trabalho decente. Não quer fazer bico ou biscate, entregar comida sem ter direito a descanso semanal remunerado, férias e recesso no Natal e Ano Novo”.