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O gênio dedicado!

Destro, canhoto ou ambidestro? Nenhum deles: um deus!

Pelé apesar de ter uma facilidade com a bola, possuía uma dedicação impressionante. A genialidade aliada com a disciplina

Uma grande empresa de negócios em 2006, fechou um acordo de propagando com Pelé, perto de completar 66 anos. O entrevistador era tirar do gênio do futebol, detalhes do acordo e a perspectiva de ganhos para a marca Pelé. Segundo os relatos o encontro ocorreu num escritório na região da Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo. Um pouco atrasado, relatam que chega ao local o Rei. Óculos escuros, casaco preto, camiseta cinza, um crucifixo dourado no peito, calça de sarja bege, estampada, um boné marrom. Pelé disfarçado de Milton Nascimento. “Melhor assim, senão nem conseguiria chegar ao escritório”, disse. Na primeira hora de papo, Pelé falou dos parceiros e do futuro da marca. Na meia hora seguinte, só futebol.

Quando planejam bater uma foto, é solicitado ao rei que se sente em uma cadeira e cruze a perna esquerda sobre a direita. Pelé puxa a canhota com as duas mãos, com grande dificuldade. “Tenho um defeito na perna esquerda, desde moleque. Fica difícil fazer esse movimento, desculpe.” Nem o presente nem ninguém lembrava-se de ter ouvido ou lido algo a respeito de qualquer problema físico do Atleta do Século. Interrompemos a sessão de fotos para ele falar sobre o assunto.

Pelé contou que quando ainda era dente de leite do Bauru Atlético Clube, seu pai, Dondinho, implicava com sua falta de precisão nos chutes com a esquerda. “E me mandava ficar batendo a bola contra o muro de casa só com a canhota. Durante anos eu fiz esse tipo de coisa, mesmo nos treinos profissionais, e a musculatura da esquerda ficou maior que a da direita. Agora começa a incomodar… Mas eu ganhei uma precisão incrível, igual à da perna boa.” Graças a Dondinho, muita gente até hoje não sabe dizer se o craque era canhoto, destro ou ambidestro. Era, digamos, um ambidestro adestrado, que suou para corrigir o que faltava em seu repertório inato.

“Não adianta nascer com o talento e não aprimorá-lo. Tem de treinar. Acho até que quem é fora de série deve treinar mais, pois o nível da briga no topo é outro”, disse o Rei. “Antes da Copa de 70 eu já estava no topo. Tinha feito mil gols, todas essas coisas. Mas treinei feito louco porque sabia que a concorrência seria forte no México. No momento em que você achar que só o talento resolve, aí acabou.” 

Pelé mostrou que mesmo sendo um gênio da bola foi um profissional diferenciado. Referência para todos os jogadores e também profissionais de uma maneira geral. O gênio e sua dedicação.

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