─Eduardo Palomares Calderón, Granma ─ O líder da Revolução Cubana, general-de-exército Raúl Castro Ruz, e o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, dedicaram tributos florais aos mártires do levante armado de 30 de novembro de 1956, em Santiago de Cuba, no 66º aniversário da ousada ação que, entre outros objetivos, procurou apoiar o desembarque do iate Granma.
A homenagem a Pepito Tey, Tony Alomá e Otto Parellada também incluiu a colocação de coroas em nome do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, Esteban Lazo Hernández, do povo cubano e dos parentes dos mortos no assalto à delegacia da Polícia Nacional. Foram colocados no lugar que os homenageia, na Loma del Intendente.
Na homenagem, presidida pelas mais altas autoridades do Partido e do Governo da província, José Ramón Monteagudo Ruiz e Beatriz Johnson Urrutia, respectivamente, e com a presença de chefes das Forças Armadas (FARs) e do ministério do Interior (Minint), estudantes notáveis comemoraram o evento, mas desta vez levando, ao invés de armas, as bandeiras cubanas e do movimento 26 de Julho, e grandes lápis escolares.
Protagonista da ação, o combatente da luta clandestina, Luis Alberto Clergé Fabran, ressaltou que naquele desafio às forças repressivas da tirania de Batista, o inesquecível Frank País incutiu neles a visão que o líder a seguir era Fidel, e que, como Fidel havia previsto na Moncada, o povo de Santiago se tornaria um combatente revolucionário ativo.
Como expressão de continuidade, um grupo de novos membros do Partido Comunista de Cuba recebeu seus cartões de membro, das mãos de Monteagudo Ruiz e Johnson Urrutia, enquanto, através da arte, vários jovens evocaram o feito heróico.
Nas palavras centrais, a primeira-secretária da União dos Jovens Comunistas do território, Lisbeth Ramírez Hernández, disse que, fiel àqueles que deram suas vidas, cabe aos jovens de hoje serem mais produtivos em todas as esferas, no enfrentamento das ilegalidades e no fortalecimento da convicção de que a batalha ideológica nunca pode ser negligenciada.