Ao contrário do que gostaria a esquerda pequeno-burguesa brasileira, que é profundamente chata e avessa aos gostos do povo em geral, o Neymar é extremamente popular não só no Brasil. O sentimento de identificação com a Seleção Brasileira que existe entre o povo dos países atrasados ganha forma com uma identificação com o Neymar, principal craque do Brasil.
Em razão disso, a popularidade de Neymar é alta em todo mundo. De tal modo que até os países imperialistas são obrigados a reconhecer que Neymar é um grande jogador e que o Brasil é o favorito para ganhar a Copa. Em decorrência disso, um fato que demonstra a popularidade de Neymar é muito significativo: os responsáveis pelo corte de cabelo dos jogadores do Equador, do Canadá e da Sérvia relataram que o corte do camisa 10 brasileiro é o mais solicitado. Até entre o Canadá, que é um país imperialista, há essa identificação, o que indica que mesmo eles são obrigados a reconhecer a superioridade técnica de Neymar.
Trata-se, portanto, de um reconhecimento por parte desses jogadores de que Neymar tem tudo para ser o principal destaque da Copa e para conduzir o Brasil rumo ao hexacampeonato. O sentimento de admiração que se vê por parte dos jogadores para com Neymar é um reflexo da admiração que o povo em geral dos países atrasados e oprimidos pelo imperialismo tem com a Seleção Brasileira.
E é natural que seja assim. O Brasil, que também é um país atrasado, é a principal potência do esporte mais popular do mundo, que movimenta bilhões de pessoas na final de sua principal copa, que é a Copa do Mundo. Um país oprimido e espoliado destrona a Inglaterra, a França, a Alemanha, a Itália e, de muito longe, os Estados Unidos nesse esporte. O sentimento de carinho pelo Brasil, portanto, é muito significativo e representa uma oposição real e concreta ao imperialismo.
Apesar de a esquerda pequeno-burguesa brasileira não ver isso, torcer contra a seleção do próprio país e embarcar na campanha realizada pelo imperialismo e pela imprensa aliada ao imperialismo contra o principal jogador de seu país, o povo não deixa de torcer e de defender a seleção canarinho. Só quem perde nesse jogo é a pequeno-burguesia, que tem de cumprir o papel de pessoa rabugenta que torce contra o próprio país.