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Partido Comunista Chinês

Congresso do PCCh debate o devido controle sobre Taiwan

Xi Jiping, atual presidente da China, abre o 20º do PCCh falando em "uma só China"

Teve início ontem (dia 16), o 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China. O evento escolherá o próximo líder da nação, podendo manter o atual presidente Xi Jiping, que daria início ao seu 3º mandato, ou não. O atual presidente abriu o congresso que reúne mais de 2 mil delegados falando sobre a economia chinesa, mas principalmente sobre o problema da unificação do país e do panorama internacional. Retomar o território de Taiwan é uma questão primordial para os chineses.

O imperialismo está perdendo a mão da situação mundial. No ano passado, a derrota para os Talibãs mostrou as debilidades da dominação imperialista, e sobretudo a fraqueza do governo Biden. Essa vitória dos afegãos foi um claro sinal para o resto do mundo: se um exército formado por jovens camponeses devotos derrotou a maior potência militar do mundo, que investiu dois bilhões de dólares nessa guerra, então qualquer país atrasado pode levantar a cabeça e enfrentar o imperialismo. Foi seguindo essa pista que Putin bateu o pé e deu um basta no avanço da OTAN nas fronteiras russas. A Ucrânia, que havia sofrido um golpe fascista em 2014 orquestrado pelos Estados Unidos, ameaçava entrar na OTAN e já estava a 6 anos assassinando e mutilando a população russa na Ucrânia.

Putin tomou a situação em mãos e organizou uma operação militar para libertar a população russa dos nazistas do exército ucraniano e impedir que Zlensky, o presidente, marionete colocada pelos EUA, colocasse a Ucrânia na OTAN, uma provocação clara contra os russos. Diante dessa escalada da situação política internacional, a China começou a ser pressionada pelo imperialismo norte-americano.

Os Estados Unidos incentiva um movimento separatista artificial em Hong Kong há alguns anos. Chegaram a enviar a atual presidente da Câmara dos Deputados norte-americana para a cidade chinesa. O Partido Comunista Chines está enfrentando o imperialismo em Hong Kong e também se prepara para tomar de volta a ilha de Taiwan, tomada pelo ditador Chiang Kai-shek com o apoio do imperialismo europeu e norte-americano logo após sua derrota na revolução chinesa na década de 50.

Em agosto deste ano, a tensão militar entre China e os EUA aumentou vertiginosamente quando os americanos enviaram novamente, sob forma de provocação, a parlamentar Nancy Pelosy. Por isso, Xi Jiping declarou no 20º Congresso do PCCh:

“Defendemos firmemente a segurança nacional, prevenimos e eliminamos os grandes riscos e salvaguardarmos a estabilidade social geral. Dedicamos grandes esforços à modernização da defesa nacional e das Forças Armadas, promovemos a diplomacia de país grande com características chinesas em todas as frentes e impulsionamos integralmente o novo grande projeto sobre o desenvolvimento do partido.”

Também acrescentou mais a frente que está determinado em “conter as atividades secessionistas das forças da ‘independência de Taiwan’ e as provocações graves das forças externas de interferir nos assuntos de Taiwan”, segundo relata o correspondente do 247, Leonardo Sobreira, diretamente de Pequim. Os chineses querem avançar com o plano de “uma só China”.

Os chineses devem se inspirar nos russos e nos Talibãs e combaterem mais agressivamente o imperialismo. Tanto os EUA e a Europa estão fragilizados graças à guerra com a Rússia. Putin aumentou o tom para agilizar a derrubada de Zelensky e a libertação do Dombas, Xi deve aproveitar esse momento para unificar o território chines. A vitória de China é mais uma derrota do imperialismo, e seu enfraquecimento beneficia todos os povos atrasados e oprimidos sob seu jugo. Toda solidariedade aos chineses e aos russos, assim como qualquer um que ouse se levantar contra a tirania do imperialismo.

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